Em audiência realizada na manhã desta quinta-feira na Quinta Vara do Trabalho de Campinas, o diretor de futebol Anaílson Neves envolveu-se em polêmica com o juiz Marcelo Chaim Chohfi responsável por encaminhar uma definição sobre a procedência das reivindicações trabalhistas do ex-funcionário do Guarani, Deivid Henrique Sagrillo da Silva, que afirma ter trabalhado no departamento de futebol. O diretor de futebol, por sua vez, rebate as acusações e afirma ter provas de que o ex-funcionário nunca foi integrante do futebol bugrino e ameaça processá-lo por falso testemunho.
O ex-funcionário do Guarani pediu o pagamento de horas extras e uma indenização por danos morais devido as ameaças teria sofrido de torcedores no dia 03 de abril do ano passado, quando o Alviverde perdeu por 2 a 0 para o Barretos e deixou escapar a chance de ser promovido a divisão de elite do futebol paulista.
Após a enumeração das denúncias, Anaílson Neves foi convocado para falar a versão do Guarani. Neste instante, o juiz teria sido alertado que a sua descrição não correspondia com os fatos descritos nos documentos que tinha em mãos. E que foi dada a oportunidade de se retratar, ou seja, mudar o teor do depoimento.
Imediatamente, Anaílson teria dirigido ao juiz e mantido a sua versão. “Ele foi até um pouco deselegante”, afirmou o advogado , Higor Marcelo Maffei Belini, que representou Deivid na audiência. O juiz decidiu encaminhar denúncia ao Ministério Público Federal para apuração dos fatos. “O juiz poderia até agir de forma mais energética, mas ele não quis”, afirmou o advogado. A sentença final sobre a reclamação trabalhista será feita na próxima segunda-feira.
No contato com a reportagem do Só Dérbi, o diretor de futebol, Anaílson Neves disse que a situação precisa ser ponderada, especialmente em relação as contradições do ex-funcionário, que iniciou a trajetória no Guarani como ofice boy. “Ele foi funcionário, mas era assistente de marketing e disse que era supervisor de futebol do Guarani. O juiz me chamou para saber quais eram as funções dele. Eu descrevi e falei que era algo público. Pode procurar no Google e não vai achar nada”, disse Anailson Neves.
Sobre a falta de estrutura que não teria sido oferecida em relação a suposta tentativa de agressão, o atual diretor de futebol do Guarani também chamou atenção para as incoerências. “Só falei para o juiz que ele não foi nada disso. O Juiz não sentenciou nada”, disse Anaílson, que aposta no argumento usado pelo ex-funcionário. “Como ele pegava os atletas no aeroporto ele dizia que era do futebol. Pagamos tudo direitinho para ele. Ele trabalhou por 10 meses”, arrematou Anaílson, que anunciou que o clube entrará com processo contra Deivid por falso testemunho.
(texto: Elias Aredes Junior; Reportagem: Elias Aredes Junior e Júlio Nascimento)
Para quem quiser conhecer a íntegra da ata da audiência é só clicar na integra da acaotrabalhista.
O cara era office Boy e Buscava Atletas no Aeroporto ? quem mandava ele ir ? e quem levava ?
Isso e funcao de offic boy ou funcionario encarregado do Dep de Futebol ?
Lamentavel esse dirigente de futebol de botao.