Guarani cede empate para o Vila nos acréscimos e desperdiça chance de colar no G4

0
1.074 views

O Guarani voltou a desperdiçar pontos nos acréscimos. Depois de vacilar diante de Fortaleza e Goiás, o problema foi visto contra o Vila Nova. Um pênalti cometido por Caíque, aos 48 minutos, e convertido por Alex Henrique tirou dois pontos do Guarani, que empatou por 1 a 1, com o Vila Nova, neste sábado, no Brinco de Ouro. O gol alviverde foi marcado pelo volante Ricardinho, enquanto que o meia goiano igualou o marcador.

Com esse resultado, o Bugre cai para a nona colocação, com 14 pontos, enquanto o Tigre sobe ao sexto lugar com 15. O time campineiro volta a campo na quinta-feira, 14, às 21h, novamente no Brinco de Ouro da Princesa, quando recebe o São Bento. Os goianienses, por outro lado, enfrentam o Atlético-GO, no próximo sábado, às 18h30, no Serra Dourada.

PRIMEIRO TEMPO:

O técnico Umberto Louzer pôde repetir o sistema ofensivo do Guarani pelo segundo jogo consecutivo, mas o rendimento foi ruim. Com a bola, o time da casa atacou no 4-2-3-1, com Denner aberto pela esquerda, Rafael Longuine pela direita e Guilherme centralizado.

A ideia, no entanto, não teve sucesso: houve lentidão na transição, o que facilitou o trabalho da zaga goianiense, ganhando quase todas as divididas. Quem chegou mais perto foi o camisa 11, em chute de canhota, que tirou tinta da trave.

Os comandados de Hemerson Maria, com as linhas bem compactadas, anularam o ímpeto dos homens de frente e mal sofreram pressão. O goleiro Mateus Pasinato, inclusive, não realizou nenhuma defesa. No ataque, a equipe visitante, principalmente nos primeiros minutos, assustou em jogadas de bola parada e em arremates de longa distância. Alan Mineiro, Maguinho e Wesley Matos criaram as melhores oportunidades, sem grande trabalho para Bruno Brígido.

SEGUNDO TEMPO:

O Alviverde voltou do intervalo com substituição importante no ataque: Denner deu lugar a Caíque, oferecendo mais velocidade e melhor troca de passes. Isso, no entanto, não foi suficiente para furar a retranca vilanovense. As chances de maior perigo surgiram em levantamento na área ou em chutes de fora.

Foi assim que Rafael Longuine quase inaugurou o placar aos 21 minutos, quando recebeu cruzamento na medida de Anselmo Ramon. O camisa 10 testou firme, mas Pasinato fez grande defesa. Pouco tempo depois, Pará quase entregou o ouro, quando recuou de forma precipitada para Brígido. O camisa 1, cara a cara com Mateus Anderson, fez milagre e evitou o gol adversário.

Com maior posse de bola e seguindo a mesma tônica, o Guarani abriu o placar. Em cruzamento da direita, a zaga afastou de cabeça. Na sobra, Ricardinho, sem deixar a bola cair, acertou sem pulo espetacular, que encobriu o goleiro e estufou as redes.

Em desvantagem, o Vila Nova tentou o empate em bolas aéreas e teve êxito. Em bola cruzada, Juninho ganhou de Caíque e foi derrubado na área. Alex Henrique, aos 50, empatou o jogo, sem tempo para a reação bugrina.

FICHA TÉCNICA: GUARANI  1 x 1  VILA NOVA

GUARANI – Bruno Brígido; Lenon, Philipe Maia, Edson Silva e Pará; Baraka Ricardinho e Denner (Caíque); Guilherme (Anselmo Ramon), Rafael Longuine (Willian Oliveira); Bruno Mendes. Técnico: Umberto Louzer

VILA NOVA – Mateus Pasinato; Maguinho, Wesley Matos, Diego Giaretta e Hélder; Wellington Reis (Ramon) e Geovane; Mateus Anderson, Alan Mineiro (Alex Henrique) e Vinícius Leite (Juninho); Felipe Silva. Técnico: Hemerson Maria

Gols: Ricardinho, aos 31 min do 2T e Alex Henrique, aos 50 min do 2T

Árbitro: Alexandre Vargas Tavares de Jesus (RJ)

Cartões amarelos: Ricardinho, Anselmo Ramon e Caíque (GUA); Felipe Silva (VIL)

Local: Estádio Brinco de Ouro da Princesa – Campinas/SP

Público pagante: 3.521

Renda bruta: R$ 44.637,00

(crônica: Lucas Rossafa/foto: Vila Nova EC)