Guarani: presente angustiante e futuro com alivio no Paulistão. E para Série B? Aí, a história vai mudar. E muito!

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O primeiro tempo do Guarani contra o Botafogo produziu apreensão no torcedor bugrino. Uma equipe morosa, lenta, sem a transição necessário do meio campo ao ataque e sem jogadas criativas. Nem a expulsão de Pará tirou a equipe campineira da inércia.

Veio o segundo tempo e com as aparições de Andrigo e Rodrigo Andrade, o quadro mudou. Não podemos dizer que foi uma exibição de gala. Nada disso. No geral, daria uma nota 4,5 para o desempenho nos 90 minutos. Só que o futebol brasileiro está tão pobre tecnicamente que basta um lampejo para conquistar os três pontos. Rodrigo Andrade foi lá e fez. E o ex-armador do Figueirense também arquitetou boas tramas pelo lado direito e deixou a impressão que será loucura deixa-lo como reserva.

Em 90 minutos, o Guarani teve  presente nebuloso e a aparição de um futuro mais tranquilo. Quando digo futuro eu me refiro ao Paulistão. Porque o Guarani tem 10 jogos e precisa de nove pontos para assegurar a manutenção e quem sabe sonhar com as quartas de final. Ou seja, um aproveitamento de 30% e a missão estará cumprida.

Duro é a perspectiva de longo prazo. Podem alegar que 180 minutos de futebol é pouco para se tirar conclusões. No entanto, se não ocorrer uma melhoria de qualidade, mesmo sem passar sustos no Paulistão, a urgência de reforços para a Série B aparecerá no cardápio. Ali, o sarrafo será bem mais alto. E não dá para bobear.

(Elias Aredes Junior- foto de Thomaz Masrostegan-Guarani F.C)