O presidente do Guarani, Horley Senna, anunciou nesta sexta-feira que será pedida uma indenização ao escritório de advocacia responsável pelo erro administrativo e que culminou com o ganho de causa do goleiro Pegorari, que vai levar R$ 707 mil. “O Guarani prepara uma impugnação. O juiz monocrático sentenciou esse montante. A ideia é acertarmos os ponteiros com o escritório. Estamos com 120 ações e pagamos quase todo o débito trabalhista”, disse o dirigente bugrino em entrevista a Rádio Central.
Após o fracasso na Série A-2, jogador e o clube rescindiram o contrato, mas de maneira unilateral. “Eles assumiram e vamos verificar o melhor caminho. Não será jogado para debaixo do tapete como em outras diretorias”, avisou Senna.
Diante do cenário formado, o presidente duvida que o atleta queira fazer um acordo para amenizar o valor ou até parcelar a quantia. “Isso depende dele. Eu particularmente não acredito, porque se ele tivesse intenção. Amor e carinho só tem quando o assunto é dinheiro”, afirmou o dirigente bugrino, que reafirmou sua disposição de evitar o surgimento de novas ações trabalhistas. “Na Série A-2 os atletas que ficaram no elenco, só dois atletas entraram na justiça. Falou em dinheiro acabou o amor a camisa e beijo na camisa”, completou.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)
Horley Senna, assuma seus erros. O juiz só condenou em 707 mil reais porque você agiu por impulso e “jogou para a torcida” rescindindo o contrato do goleiro após aquele frango no último jogo. O escritório pode ter falhado também, mas isso não esconde seu ato temerário. Você está sendo mais do mesmo, ou seja, um criador de processos trabalhistas. Sobre os equívocos do escritório, há notícia de falha em outros processos, inclusive a decretação de revelia em uma ação trabalhista e uma ação cível. Claramente, uma falha na escolha e na supervisão do trabalho do profissional contratado.