Justiça mantém decisão e Guarani afasta risco de perder acordo com Magnum

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Em decisão unânime dos desembargadores da Justiça do Trabalho a Magnum teve mantida a decisão proferida em julho de 2015 pela juíza Ana Cláudia Torres Vianna, que anulou o leilão do estádio Brinco de Ouro e viabilizou a negociação que reduziu as dívidas trabalhistas do clube e assegura uma nova arena e um Centro de Treinamento em troca da cessão do terreno do estádio para o empresário Roberto Graziano. No dia 30 de março do ano passado, o estádio tinha sido arrematado pela Maxxion, autora do recurso negado.

A audiência teve a participação do presidente bugrino Horley Senna, que atuou como representante do clube e um representante dos trabalhadores, que reclamou sobre a totalidade do montante pago aos trabalhadores. Só que as dificuldades já ficaram evidentes no pronunciamento do relator do processo, o desembargador Marcelo Bueno Pallone, que considerou o lance dado pela Maxion (R$ 105 milhões) um valor “vil”, pois uma avaliação federal que calcula em mais de R$ 400 milhões o valor dos bens que envolvem o Estádio Brinco de Ouro. Diante disso, uma das observações feitas na audiência é de que faltou uma avaliação mais precisa do valor do complexo do estádio.

Na hora da votação, todos os desembargadores foram favoraveis a manutenção da anulação do leilão: o relator Marcelo Bueno Pallone e os desembargadores Francisco Alberto da Motta Peixoto, e Rosemeire Uehara Tanaka.

Reconhecidamente avaliado, o presidente bugrino Horley Senna mostrou-se aliaviado pela situaçao mantida. “O que foi determinado em sentença está sendo honrado. Hoje não é momento de saber se o valor que receberemos será mais ou menos”, completou. A juíza Ana Claudia Torres Viana, no entanto, será incumbida de uma nova avaliação sobre o valor do estádio e a partir disso a definição se haverá um pagamento maior da Magnum.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)