Justiça Trabalhista começa movimentação para tirar do papel novo estádio do Guarani

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O presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho, afirmou ontem que, nos próximos dias, a juíza do trabalho Ana Cláudia Torres Viana, responsável pelo processo judicial que entregou o Brinco de Ouro da Princesa ao empresário Roberto Graziano, promoverá uma série de audiências para definir os prazos e os locais que vão abrigar o novo estádio, Centro de Treinamento e uma sede social, pontos definidos na sentença emitida no dia 07 de julho de 2015.

“A Doutora Ana Cláudia afirmou que, nas próximas semanas, irá agendar uma sequência de audiências para tratarmos deste calendário. Assim teremos ampla possibilidade de acompanhar e cobrar”, disse o mandatário bugrino.

A sentença emitida pela juíza não dá qualquer prazo para a construção dos novos empreendimentos, mas obriga o empresário a tirar os projetos do papel. “A proposta envolve: (…) a garantia de 14% do VGV (Valor Geral de Vendas) do empreendimento imobiliário a ser construído nas matriculas alienadas, excluindo-se o Shopping Center e o Hotel; c-) os valores referentes ao CGV garantirão , no mínimo, a construção de uma arena de 12.000 assentos ampliáveis para 25.000 assentos, um clube social, um centro de treinamento (…)”, estabelece o trecho da sentença.

Além de cumprir a sentença judicial, Graziano quer assumir a gestão do departamento de futebol. Sua proposta é de comandar o clube por 10 anos e com garantia de 90% da receita e 10% ao Alviverde. O empresário foi procurado pela reportagem, mas não respondeu até a publicação do texto. Seu concorrente é um pool formado pelo empresário Nenê Zini.

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(texto e reportagem: Elias Aredes Junior/foto: Divulgação – TRT 15)