Lisca desabafa e ataca Paraná Clube; Rodrigo Pastana rebate treinador bugrino e descreve problemas vividos no tricolor paranaense

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A permanência do Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro ganhou uma dose de polêmica e controvérsia logo após o empate sem gols contra o Luverdense.

Em entrevista ao Sportv, o técnico Lisca comemorou e afirmou que seu rendimento foi uma redenção por tudo aquilo que viveu dentro do Paraná Clube. “A verdade é que saiu um caminhão das minhas costas. Esse ano, o que fizeram comigo no Paraná foi muita sacanagem. Seis caras que não valem o que comem, me sacanearam pessoal e profissionalmente”, disse o treinador, sem deixar de agradecer o presidente Palmeron Mendes Filho. “Queria agradecer o presidente, que não acreditou em um monte de mentira que falaram de mim. O Guarani é, no mínimo, Série B”, afirmou o técnico.

Lisca foi demitido do Paraná Clube no dia 02 de setembro deste ano antes do confronto com o Atlético Mineiro pela Copa do Brasil. O motivo teria sido uma briga entre o treinador e Matheus Rocha, que hoje comanda o tricolor na reta final da Série B. Lisca nega o episódio e afirma que vai recorrer a Justiça.

Em contato com a reportagem do Só Dérbi, o atual executivo de futebol do Paraná Clube, Rodrigo Pastana não quis comentar sobre o episódio que culminou com a demissão de Lisca do Paraná, mas deixou escancarada a sua contrariedade com o treinador . “Ele nunca dirigiu uma equipe na Série B mais do que 14 rodadas. O máximo foi o Náutico em 2015 com 14 rodadas. Nunca fez um turno completo”, disse o dirigente. “O cara não conseguiu vencer 03 rebaixados (ABC, Nautico e Luverdense). Precisa tirar o foco do resultado real”, completou Rodrigo Pastana.

O dirigente paranista entretanto não se furtou em falar sobre possíveis problemas de relacionamento vividos pelo treinador não só no Paraná como em outros clubes. “No Internacional ele teve problemas. Infelizmente ele tem traumas. Hoje ele está em Campinas e fala mal do Paraná. Quando estava aqui no Paraná ele falava mal do Juventude. Quando estava no Juventude falava mal do Internacional, quando estava no Ceará falava mal do Náutico”, disse Pastana. “Mas quando ele estava no Joinville ele não tinha o que falar. O único elenco que ele montou foi o do Joinville e o time foi rebaixado por culpa dele”, completou.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)