Antes de embarcar para Caxias do Sul, Umberto Louzer foi o responsável por encarar os jornalista na Sala de Imprensa do Brinco de Ouro da Princesa. O treinador confirmou que não pretende poupar atletas diante do Juventude, na sexta-feira, 1º de junho, às 19h15, no Alfredo Jaconi, apesar dos problemas físicas de Philipe Maia e Pará.
O zagueiro e o lateral-esquerdo tiveram problema muscular no adutor da coxa na atividade de terça-feira, foram poupados e ainda não estão confirmados. Depois dos exames, o Departamento Médico vai dar um feedback para saber se o zagueiro e o lateral-esquerdo embarcar ou não.
“O ritmo de jogo do Pará é diferente do treinamento diário. Em todas as avaliações que fez, a parte física surpreendeu a todos a nós. Com esse parecer definitivo do DM, vamos ver se reúnem condições de jogar. Se der tudo certo, repetiremos o time que foi a campo contra o CRB”, explicou.
O comandante havia confessado que, por conta da sequência de viagens, iria poupar alguns atletas ao longo dos próximos jogos. “Já conversei com o Departamento Médico, físico e de fisiologia. Depois da partida com o Juventude, teremos esse parecer. Vamos treinar no domingo, ver quem tem condição de jogo para fazer um rodízio e preservar aqueles que correm risco de lesão”, afirmou.
Além do desgaste, outra questão preocupa a comissão técnica bugrina: o entrosamento. Pará, Rafael Longuine, Guilherme e Anselmo Ramon estão, aos poucos, encontrando a forma técnica ideal. “Mantivemos nossa convicção no trabalho. Requer um pouco de tempo para ter melhor conhecimento de cada um e melhorar o coletivo. Temos que evoluir em todos os aspectos para colhermos bons resultados”, projetou.
LOGÍSTICAS E VIAGENS:
“Tivemos períodos com semana aberta para trabalhar e isso gera um pouco de incômodo também. Aproveitamos a folga no calendário para suportar essa maratona também. O DM está atento para que os jogadores tenham o desgaste minimizado. A gente vai de um extremo ao outro. De uma temperatura de seis a dez graus em Caxias para o calor de Alagoas”.
O JUVENTUDE:
“As dificuldades de enfrentá-los é pela maneira de jogar, equipe forte e agressiva. Eles não estão conseguido os resultados, porém fazem bons jogos, são bem ajustados, com marcação agressiva e transição direta. Temos que nos atentar para dois jogadores de velocidade e neutralizar as ações ofensivas”.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press).
