A entrevista de Gustavo Bueno foi curta e direta na Ponte Preta. Luis Ricardo e Igor Henrique tiveram seus contratos rescindidos. A diretoria não confirma, mas questão disciplinar pesou. Renato Kayser e Julio César procuraram a direção do clube e pediram para sair. Justificativa: estavam insatisfeitos. Kayser deve parar no Vitória (BA). Em questão de segundos, a Macaca perdeu quatro peças de um elenco que já não conta com uma qualidade de encher os olhos.
Vida que segue e a meta deveria ser o futuro. Para ser mais exato: Como a Macaca irá reconstruir sua linha de trabalho?
Não dá para bobear. Os próximos dias, a diretoria de futebol travará uma luta contra o tempo. Não dá para ficar duas ou três rodadas sem dois atacantes de velocidade, um lateral e um meio-campista. A reposição precisa ser rápida. Sem devaneios. Papo reto.
Uma consequência já é sentida. Jorginho terá que trabalhar muito para o confronto com o Vila Nova. Antes da bola rolar, a aposta deveria ser com Facundo Batista e Thalles no ataque. Utilizar a força e o contra-ataque para surpreender.
Vou além: a Alvinegra não pode perder. De jeito nenhum. Uma derrota e a avalanche de problemas crescerá de maneira dramática. Empate ou triunfo darão o fôlego necessário.
Fato é que não dá para ficar parado. Apatia será fatal.
(Elias Aredes Junior)
Jogadores com três meses de salário atrasado … Outros vão pedir para sair em breve … Aguardem
Elias, me surpreendi positivamente ontem quando Gustavo Bueno apareceu pra dar essas notícias. Na sua passagem anterior nesses momentos críticos ele evaporava do Majestoso, sinal que deve ter refletido nesse ano sabático e mudou a sua postura profissional. Agora a crítica, ele falou, falou e nada disse sobre os motivos da saída dos jogadores, sobre Kayser e Júlio, apenas disse que a questão não era financeira, então qual foi? Certamente eles receberam oferta de trabalho melhor e saíram, fato normal em qualquer empresa. Quanto a Igor e Luis, enterrou a cabeça na terra, embora todos já soubessem dos fatos. agora vamos ver se ele abandona outra prática profissional que o acompanhava que é o da hesitação, de ficar “monitorando mercado” por meses e ficar com a xepa. Jorginho que se cuide porque uma derrota em Goiás e a batata dele vai assar rapidinho.