Marciel, ocupante do meio-campo e da lateral esquerda pontepretano, está afastado por queda na qualidade técnica. Deve ser repassado ao Oeste. Suas atuações irregulares já explodiram a paciência do torcedor. Não existe ninguém que lamente sua falta, comportamento similar quando Maycon, Claudinho e Léo Artur estiveram no Majestoso. Todos os atletas atuaram ou foram emprestados pelo Corinthians. Nada acontece à toa. Nada.
É preciso entender a cabeça atual do jogador de futebol. Não existe mais prioridade em construir carreira e ganhar títulos e projeção. O dinheiro fala sozinho. As agremiações e suas camisas servem como trampolim.
Alguns são mais valorizados do que outros. Postura provocada pela disparidade de renda e que transformou Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo no olimpo do futebol nacional. Aqueles que veste tais camisas só podem sair dali para um destino, o exterior. Ou para um gigante de igual patamar.
Esqueça o cenário dos anos 1980 quando atletas consagrados como Dario Maravilha e Mário Sérgio atuaram na Ponte Preta.
Ou seja, o rendimento dos atletas citados é insatisfatório porque eles não enxergam que uma carreira é formada por oportunidades.
Ser titular pela Ponte Preta em qualquer divisão é muito mais vantajoso do que ser reserva no Corinthians ou em uma potência cheia da grana. Pergunta básica: será que o centroavante Lucca seria ídolo hoje no Internacional sem os gols anotados pela Ponte Preta em 2017? Acredito que não. E Lucca é a exceção que confirma a regra.
Os atletas, no intimo, não pensam assim. No fundo, no fundo, acham que prestam um favor a Ponte Preta e a torcida.
As atuações irregulares de Marciel, por exemplo, nos conduzem a tal conclusão.
Solução? Simples: sem entrar em conflito, agradecer ao Corinthians e deixar de fazer tal tipo de negócio. Investir nas categorias de base e buscar de jogadores qualificados. Que darão o devido valor por atuarem na Ponte Preta. Ou emprestarem atletas dos gigantes que realmente vislumbrem na Macaca uma oportunidade.
No atual sistema, o Corinthians só empurra um problema ao torcedor, o jogador vai contrariado e o torcedores ganha mais um motivo para reclamar. Com razão.
(análise de autoria de Elias Aredes Junior)
Realmente nada acontece a toa. Para o clube Ponte Preta certamente não valeu a pena, mas para os empresários e dirigentes envolvidos nesses negócio$$$ e dividindo comi$$ões, com certeza valeu muito a pena!!!! Mas afinal o que esses jogadores tem em comum??? Todos eles são agenciados pela empresa Elenko Sports, que usa não só o Corinthians, mas a Ponte e o Inter/RS como hospedeiros de seus negócios e dificilmente teriam tanta facilidade em fazê-los se não houvesse “parcerias” com dirigentes desses clubes. Os donos da Elenko Sports são os irmãos Fernando e Paulo Garcia (também donos da Kalunga), sendo que Paulo Garcia recentemente foi candidato ao cargo de presidente do Corinthians. Além desses atletas citados, a empresa agencia os atletas Potker, Lucca e Clayson que também passaram pela Ponte. Coincidências??? Nenhuma!!!