Motivações e o planejamento do futuro: qual o saldo após Palmeron conseguir aprovação das contas no Guarani?

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Na ultima sexta-feira, o presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho, conseguiu a aprovação de suas por parte da Assembleia de Sócios. Uma vitória que lhe deu fôlego político e afastou por enquanto qualquer perspectiva de ser apeado do poder. É sinalização de que em situações extremas ele pode costurar uma base de apoio para viabilizar passos políticos.

Mas a votação também trouxe mensagens. Este jornalista conversou nos últimos dias conversou com sete personagens influentes da política bugrina e algumas conclusões foram tiradas.

A primeira é que a aprovação do balanço foi obtida por dois caminhos. Uma parte dos votantes, especialmente integrantes do grupo Renova, acreditam que existiam subsídios mais do que suficientes para aprovar o documento, mesmo com ressalvas. Ou seja, uma análise técnica pura e simples. Outro grupo cravou o voto por convicções políticas. Ou porque apoia Palmeron Mendes Filho e o seu atual grupo político, o Nova Jornada, ou porque se colocaram contra a posição de Horley Senna e seus aliados, componentes do Hoje e Sempre Guarani.

A votação também mesmo que de modo embrionário demonstrou cenários para a eleição presidencial marcada para 2020. Por enquanto, algumas das pessoas ouvidas pela reportagem acreditam que a disputa pela composição do novo Conselho de Administração deve girar em torno de duas pessoas: o ex-presidente Horley Senna e o empresário Felipe Rosseli, que ganharia o apoio das pessoas que hoje estão ao redor de Palmeron.

O próximo capitulo é como tais forças vão agir na próxima eleição do Conselho Deliberativo, que ainda não tem data definida.

(Elias Aredes Junior)