Na Ponte Preta, os grupos políticos não buscam a felicidade dos torcedores. Eles só querem ter razão. Uma pena!

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Não há como fugir da constatação: a Ponte Preta passa por um momento de crise. Iniciada a partir da gestão do ex-presidente Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho e aprofundada na atual gestão de Marco Antonio Eberlin. Sim, Eberlin pagou salários, deu tranquilidade ao elenco e funcionários, mas na bola tudo desandou.

Os jogadores infectados por Covid-19 atrasaram a preparação física e o rendimento caiu de ponta a cabeça. Mas por outro lado, ficar com Gilson Kleina virou um erro. 

Não vou entrar no mérito da discussão entre Marco Antonio Eberlin e Giovanni Di Marzio. Cada um tire suas conclusões.

Quero falar de algo mais profundo. E que pode ser definido em uma palavra: diálogo. Abertura ao conhecimento alheio. Capacidade de ouvir o que o outro tem a dizer e a fazer. Já percebemos que cada considera-se dona da razão.

Quem é adepto da Chapa DNA Pontepretano considera que Eduardo Lacerda é a salvação da Lavoura. Que ele é único caminho da modernidade, da melhoria de infra-estrutura e da instituição de um programa com começo, meio e fim.

Aqueles que estão com o Movimento Renascer Pontepretano pensa que todas as soluções do futebol virão de Marco Antonio Eberlin. Que ele e seus auxiliares uma hora vão se acertar e que os antecessores se constituem no atraso para a Ponte Preta. Só por intermédio de Eberlin é que existirá o sucesso.

Fica a pergunta: será que todos tem 100% de razão? Será que tais  pessoas realmente são detentoras da sabedoria?

Pois é. O foco deveria ser a construção de uma Ponte Preta moderna, dinâmica, forte, antenada com o futebol. E com o respeito sendo a norma das relações sociais.

Conclusão: todos os grupos políticos da Ponte Preta não buscam a felicidade da torcida e da instituição. Eles querem apenas ter razão. Uma pena.

(Elias Aredes Junior-Ponte Preta- foto Divulgação)