Niltinho, João Victor, apostas e uma certeza: na Ponte Preta é preciso fazer muito com pouco

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Sem rodeios ou enrolações: a Ponte Preta não tem dinheiro. Zerada. Pobre. Está na conta do chá. Joga contra o Criciúma não somente pela classificação. Atua pela sobrevivência. Se passar fatura R$ 1,7 milhão. Dinheiro do céu. Para pagar a folha e compromissos de curto prazo.

Essa descrição seria motivo suficiente para entender a impossibilidade de contratar astros de renome. Ou atletas com nível de Série A. Precisa apostar. O que podemos discutir é o local das apostas.

Niltinho e João Victor são oriundos do futebol português. Segunda divisão portuguesa.

Acredito que chegam na hora certa.

Por que?

Ganham tempo para adaptação ao país, ao ritmo da peleja no gramado. Não se iludam. O futebol praticado no Brasil é de outro mundo. Totalmente diferente. Qualidade inferior. Impossível exigir que entrem em campo e saiam com todos os prêmios.

O torcedor quer imediatismo? Entendo. A diretoria deveria compreender. E buscar em outros “garimpos” como no interior paulista, gaúcho, mineiro e assim viabilizar adaptação mais rápida.

Dificil acreditar em final feliz? Concordo. Duro é crer que falta de recursos com diretoria executiva errática pode gerar algum fruto saboroso em 100% das vezes. Difícil. O jeito é ter fé.

(Elias Aredes Junior- Diego Almeida-Pontepress)