Números, avaliações e uma missão na Ponte Preta: construir uma reta final eficiente de primeiro turno no Brasileirão!

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Ao entrar em campo para jogar contra o Atlético-PR, domingo, ás 19h, na Arena da Baixada, a Ponte Preta sabe que seus 18 pontos ainda não são suficientes para respirar aliviado ao final do primeiro turno em relação a luta contra o rebaixamento. Como o Avaí está na 18ª posição com 14 pontos e o São Paulo na 17ª colocação com 15 pontos, todo o cuidado é pouco.

A notícia positiva é que as vitórias em casa contra Fluminense e Vasco devem ser suficientes para chegar aos 24 pontos e fugir de qualquer risco de sufoco.

Basta verificar o retrospecto nesta década. A pontuação do 16º lugar de 2011 a 2016 estava no seguinte patamar após 19 rodadas de segundos dados do site Srgoool:

2011- Bahia -20 pontos

2012- Bahia – 17 pontos

2013- Flamengo- 18 pontos

2014- Palmeiras- 18 pontos

2015- Avaí- 20 pontos

2016- Coritiba- 21 pontos

Tudo resolvido? Nem tanto. Se pegarmos o retrospecto pontepretano desde que a participação inicial na divisão de elite em 2012, o seu aproveitamento nas quatro rodadas finais alterna altos e baixos. Confira:

2012- Internacional (RS) 2 x 1 Ponte Preta; Ponte Preta 0 x 2 Bahia; São Paulo 3 x 0 Ponte Preta e Ponte Preta 2 x 1 Portuguesa. Total de pontos conquistados: 3 (Técnico nos jogos: Gilson Kleina)

2013- Ponte Preta 0 x 2 Cruzeiro; Grêmio 1 x 0 Ponte Preta; Portuguesa 2 x 1 Ponte Preta; Ponte Preta 1 x 3 Internacional (RS). Total de pontos conquistados: 0 (Técnico nos confrontos: Paulo César Carpegiani contra o Cruzeiro e Jorginho nos três restantes)

2015- Figueirense 3 x 1 Ponte Preta; Ponte Preta 1 x 0 Flamengo; Ponte Preta 2 x 0 Avaí; Sport 1 x 1 Ponte Preta. Total de pontos conquistados: 7 (técnico nos jogos: Guto Ferrreira)

2016- Ponte Preta 2 x 2 Internacional; Fluminense 3 x 0 Ponte Preta; Ponte Preta 2 x 0 Botafogo; Coritiba 3 x 1 Ponte Preta. Total de pontos conquistados: 4 (técnico nos jogos: Eduardo Baptista)

Ao fazer a retrospectiva, o torcedor e cronistas ganham ainda mais subsídios para lamentarem o empate com o Avaí e as derrotas para Atlético-GO e Bahia. São sete pontos perdidos que agora fazem uma falta danada. A missão é viabilizar uma reação que transforme estes pontos perdidos em acidentes de percurso e não em desastres irrecuperáveis.

Que comece por um aproveitamento satisfatório na reta final do primeiro turno.

(análise, texto e reportagem: Elias Aredes Junior)