O acesso do Guarani passa pelos pés de Bruno Mendes e Rafael Longuine

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Os temores do Guarani na segundona já são conhecidos: os erros de Edson Silva, a limitação técnica de Pará, a irregularidade de Mateus Oliveira e as escassas opções ofensivas no banco de reservas.

Apesar de tais obstáculos, a sétima colocação com 41 pontos é realidade. Alcançar a zona de classificação da Série B dependerá do desempenho de dois personagens: Bruno Mendes e Rafael Longuine.

O meio-campista balançou as redes por oito vezes. O titular da camisa 9 outras cinco. Os 13 gols correspondem a 37,14% dos gols anotados pelo Alviverde. A cada três gols, um é de autoria de um dos dois. Não é pouca coisa.

Bruno Mendes não há do que reclamar. Contra o Juventude batalhou até o minuto final e não se omitiu. O gol de pênalti foi um prêmio pela sua perseverança.

Quanto a Rafael Longuine, o mistério está no ar. Não demonstra a intensidade de boa parte da competição. Está lento e previsível. Não pulsa. Parece cansado. Colocar no banco é a solução? Não considero. Sua capacidade de conclusão é aguçada e não pode ser desprezada neste instante.

Exemplo disso foi no empate por 1 a 1 com o CRB no Rei Pelé. Poupados, os dois jogadores ficaram no banco de reservas. Bem ou mal ao entrarem, Longuine e Mendes deram outra dinâmica a equipe. Detalhe: apesar do camisa 10 ainda encontrar-se longe da forma ideal.

O desafio de Umberto Louzer não é pequeno. Não pode retirar Longuine e utilizar os treinamentos para encontrar o motivo de sua queda de produção.

Cansaço físico? Vale a pena poupá-lo de algumas atividades para dar gás total na hora do jogo. Problema emocional? Uma boa conversa resolve. Fato é que, sem os dois estarem em plena forma, pensar em acesso não deixa de ser um delírio. É hora de reação.

(análise feita por Elias Aredes Junior)