O próximo desafio da Ponte Preta: exterminar com as falhas na bola parada defensiva

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Apesar da vitória sobre o Cuiabá e o bom trabalho de Jorginho durante o jogo, alguns aspectos negativos não podem ser desprezados. Digo a marcação errônea da Macaca nas bolas paradas e que produziram instantes de tensão.

Da minha parte relembrei de imediato um episódio ocorrido em 2015. Guto Ferreira era o treinador. Tinha como credencial o vice-campeonato da Série B do Campeonato Brasileiro e a conquista do Título do Interior. Era um trabalho sólido. Aos poucos, tudo começou a desabar. Motivo: a marcação por zona nas cobranças de escanteio e de bolas erguidas na direção da grande área.

Foi demitido. Quando foram contratar Doriva, os dirigentes da época antes de perguntarem sobre suas pretensões salariais, queriam saber do candidato ao cargo qual seria sua metodologia de trabalho nas bolas paradas. Ao responder que seria marcação homem a homem foi contratado quase que imediatamente.

Jorginho deveria refletir em cima do lance do gol do Cuiabá. Escanteio batido e cinco ou seis jogadores pontepretanos sem qualquer função. A bola fica limpa para Matheus Pato que colocou nas redes. Pergunta: será que o camisa 9 do Cuiabá teria tamanha facilidade se a marcação fosse diferente? Tenho certeza que não.

O quadro fica dramático ao percebermos que tal anomalia foi recorrente até nas batidas de bola parada. Contra o Cuiabá entre mortos e feridos salvaram-se todos. Mas não dá para contar com a sorte.

A comissão técnica deveria assistir aos tapes dos jogos e discutir se não vale a pena testar outras metodologias para evitar o pior nas próximas rodadas. Acesso é obtido ao se cuidar dos mínimos detalhes.

(Elias Aredes Junior)

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