O que Roger acrescentará (e muito!) ao time da Ponte Preta no Brasileirão

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Se existe uma contratação certeira feita pela Ponte Preta para a próxima edição do Campeonato Brasileiro é a do atacante Roger. Aos 31 anos, o jogador teve passagem exitosa pelo Red Bull, marcou 11 gols e agora retorna ao seu clube do coração, algo confessado por ele. A ligação sentimental não é o único motivo para cravar o seu sucesso e sim as possibilidades táticas oferecidas pelo atleta ao técnico Eduardo Baptista.

Seja com Vinicius Eutropio ou com Alexandre Gallo, a Macaca apostou no clássico 4-2-3-1, com três jogadores encarregados da armação e um atacante isolado na frente. Se isso deu consistência ao setor de meio-campo na parte de marcação, por outro lado acarretou em graves problemas para Wellington Paulista, que passou o Paulistão competição isolado e sem alternativas para receber a bola em condições de finalizar. 

Com Roger, o quadro é diferente. Quem conhece o jogador sabe da sua capacidade para atuar como centroavante de Referência ou como segundo atacante. Se for camisa 9, Roger é dotado de forma física elogiável, capaz de prender a bola, realizar a função de pivô e arrematar .

Por outro lado, se for como segundo atacante, duas vantagens são geradas logo de cara: a primeira é a colocação de um companheiro para Wellington Paulista, tanto para aproximar-se para fazer jogadas nas proximidades da área ou pelos lados do campo para auxiliar o trabalho ofensivo dos laterais. Em uma última hipótese, Roger pode ficar como opção no banco de reservas e ser acionado tanto para substituir WP9 ou incrementar o ataque nos minutos decisivos.

Roger então será o craque absoluto? Nem tanto. Ele precisa de um bom esquema tático, companheiros confiáveis e um comando no banco de reservas que saiba exatamente o que quer.

Agora, pelas qualidades técnicas e táticas já descritas e por causa de entender o que é a Ponte Preta e sacar os anseios das arquibancadas, Roger é uma bola dentro antes da bola rolar. Resta saber se a teoria vai se transformar em doce realidade.

(análise feita por Elias Aredes Junior- Foto -Rodrigo Ceregatti-Ponte Press)