Palmeron vê saídas com naturalidade, promete até sete reforços e espera cogestão

Os torcedores ficaram surpresos e preocupados com a debandada que tomou conta do elenco do Guarani no último mês. A perda de jogadores importantes, todavia, é encarada com espontaneidade por Palmeron Mendes Filho.

No evento de lançamento dos novos uniformes do clube, na Via Appia, o presidente confessou, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que apenas as negociações de Bruno Brígido e Lenon não estavam nos planos. “O impacto é negativo pelo imediatismo, mas temos que garantir que não existe uma debandada. Nós fizemos o esforço para segurar todo o plantel, saberíamos que sofreríamos assédio. A surpresa foi a perda do Brígido e do Lenon”, explicou.

“A negociação do Baraka era esperada e sai em um momento de contestação da torcida. Ele já não estava mais entre os titulares e o Umberto já vinha preparando isso”, emendou.

Outro nome abordado pelo dirigente foi Bruno Nazário, cujo vínculo de empréstimo junto ao Hoffenheim (ALE) se encerra neste sábado, 30 de junho – o meia tem negociação encaminhada com o Atlético/PR. “Segurar o Nazário até o meio do ano foi uma conquista do Guarani. Vai jogar até o último jogo”, comemorou.

Pressionado pela necessidade de reforços, Palmeron garantiu que jogadores de alto nível devem desembarcar no Brinco de Ouro da Princesa assim que o processo de cogestão for sacramentado. A expectativa da diretoria é que isso aconteça em até dois meses.

“O Guarani busca um goleiro e esperamos apresentar mais um zagueiro, um volante, um atacante de beirada e um de área. Nós próximos dias, teremos mais um grupo de reforços e a expectativa é anunciar de cinco a sete nomes”, revelou.

A promessa de novos contratados é um discurso antigo do presidente bugrino. Há um mês, em entrevista à Rádio Central, o mandatário havia garantido três levas de contratações – a primeira era até a 10ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, algo não concretizado.