Pará, Guilherme, justiça trabalhista e a pergunta: quando o Guarani terá a transparência como Camisa 10?

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Após o final do ano passado, o presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho assegurou que todas as contas do Guarani estavam em dia. Não existia atraso. Jogadores e comissão técnica estavam tudo na perfeita ordem. Mas a realidade está longe daquilo que os dirigentes. Reportagem publicada pelo repórter Murilo Borges do Globo Esporte.com atesta que o lateral-esquerdo Pará e o armador Guilherme entraram na Justiça contra o clube por atraso no pagamento de salários e obrigações trabalhistas. De acordo com a reportagem, o lateral pede R$ 90.338,87 e o meia reivindica a quantia de R$ 171.017,75. A soma dá R$ 261.356,62.

Dentro daquilo que é esperado, o Guarani vai recorrer em caso de derrota e os dois atletas vão entrar na fila para receberem aquilo que têm direito em contrato. Mas esse não é o principal problema. A questão é que a opinião publica tem informações conflitantes. Os dirigentes afirmam que está tudo em ordem. Os jogadores contratam advogados e provam por A mais B que não tem o que fazer.

E que não se venha com o discurso batido de que se o time estivesse já terceirizado tal caso não aconteceria. Terceirização não é garantia de nada. Basta ver a situação do Figueirense, que adotou o mesmo caminho e agora a empresa responsável pela gestão do futebol correr o risco de falência, tamanha são as dividas trabalhistas e na área cível.

O Guarani não precisa de discurso. O Guarani precisa de ação, atitudes e norte. Sem disfarces. E por enquanto tal sonho parece bem longe do horizonte. Uma pena. (análise feita por Elias Aredes Junior)