Para jogar a Série B é necessário muito fôlego

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Sábado, 16h30, Brinco de Ouro da Princesa. Fazia tempo que o torcedor não encontrava o time em um horário e dia tão favoráveis. O tempo ajudou. Muitas crianças foram ao estádio acompanhar Guarani e Londrina. Mais de 7 mil pessoas nas arquibancadas. Tinha tudo pra ser uma verdadeira festa. Mas acabou em pesadelo.

O Guarani começou bem, mostrando muita garra e vontade e abriu 2×0. De pênalti, o Londrina diminuiu. E foi só no primeiro tempo.

Logo no começo do segundo-tempo, Fumagalli foi substituído por Luiz Fernando. O time já estava apático e precisando de uma mudança.  Mas o meio de campo tornou-se inexistente na segunda etapa.

A virada do Londrina dói porque ela escancara o medo de todos os bugrinos, até o mais otimista: A queda de rendimento no segundo turno.

O empate em casa com o Ceará acendeu a luz de alerta. Em uma série B tão disputada como essa, quem quer subir não pode perder pontos em casa. A derrota reflete o que parte da torcida implora, desde o começo do campeonato, a mudança da defesa.

Genilson, depois de passar um tempo na reserva, entrou com vontade e fez um golaço, mas comete falhas. Jussani, apesar de ter melhorado nas últimas rodadas, é lento. E Leandro Santos não passa segurança, e quase comprometeu ainda mais o resultado.

O primeiro turno está acabando e a reta final da Série B exige fôlego, e o Guarani enfrentará batalhas duríssimas, principalmente fora de casa. Se quiser subir, falhas como a de hoje não poderão voltar a se repetir.

(crônica de Isabella de Vito)