Para preservar gramado, Guarani abre mão de treinar no Brinco

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De olho na preservação do gramado do Brinco de Ouro nas duas próximas semanas, o Guarani evita realizar os treinamentos no estádio. A medida garante as melhores condições do campo para os jogos da Série B do Brasileirão. O Bugre realizou duas partidas consecutivas no local e optou por treinar em clubes parceiros na região como SESI, GRENASA e Rigesa.

Aliás, enquanto o projeto do CT que envolve a Magnum não sai do papel, a direção já trabalha com investimentos no Rigesa, em Valinhos, para transformá-lo em um local de treinamentos da equipe profissional e categoria de base. “Fechamos uma parceria para que seja a casa do futebol no Guarani e nosso campo B. Estamos fazendo um investimento pesado e em pouco tempo teremos o time profissional treinando lá”, disse o presidente do clube Palmeron.

A última grande reforma realizada no Brinco foi para atender as exigências da Nigéria antes da Copa do Mundo de 2014. Desde então, apenas leves manutenções foram realizadas para adequações as qualidades do gramado. “O Brinco é um estádio de décadas e que precisa de manutenção. As administrações passadas em raros momentos prestaram esse serviço e precisamos valorar a administração do Horley Senna que realizou diversas reformas. No dia a dia fazemos manutenção não só no estádio, mas também no complexo associativo e isso custa caro. Passa dos R$ 100 mil”, explicou Palmeron.

O Guarani tem dois compromissos longe de Campinas nas próximas rodadas da Série B. Enfrenta o ABC, em Natal, e depois encara o Juventude, no Rio Grande do Sul. A volta ao Brinco ocorre no dia 11 de julho, em jogo válido pela 13ª rodada, contra o Goiás, às 20h30.

 (texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Gabriel Ferrari-GuaraniPress)