Para Vinicius Eutrópio, conceitos do futebol brasileiros ajudam para uma análise distorcida do seu trabalho

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Em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje no estádio Brinco de Ouro, o técnico Vinicius Eutropio reconheceu o clima de pressão em torno do seu trabalho mas alertou de que os costumes e os critérios equivocados adotados pelo futebol brasileiro colaboram para uma análise distorcida do seu trabalho.

Para ele, é preciso analisar analisar a conjuntura.“Primeiro eu preciso trabalhar em cima do que foi pedido e porque fui contratado. No futebol mundial, exceção ao Brasil, o mínimo que um treinador trabalha são seis meses. Qualquer lugar do mundo. Acredito que seja assim em qualquer profissão. Nós estamos falando de seis jogos”, lamentou o técnico, que se recusou a fornecer uma resposta mais pormenorizada. “Qualquer resposta que eu dê para vocês é incoerente. Porque o futebol brasileiro é incoerente. Já tivemos entrada e saída de 20 jogadores”, explicou.

De acordo com ele, alguns frutos foram colhidos e poucos perceberam. “Estamos mudando a postura da equipe, que era muito passiva para um estilo mais aguerrido. Temos feito várias ações nesses jogos e uma coisa não caminha de um dia para o outro, como a internet. Estamos atacando todos os pontos que podemos”, justificou o técnico.

Ele afirma que todos estão atentos as demandas da equipe. “Precisamos amadurecer o time. Não é demérito. É uma ajuda. Quem faz tão poucos gols precisa de alguma coisa. Quem domina o Brasil de Pelotas e depois perde o controle precisa de ajuda”, arrematou.

(Elias Aredes Junior)