Paraná, Criciúma, Luverdense: O Guarani está preparado para o choque de realidade programado para maio?

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O meio de semana foi um doping de futebol. Para todos os gostos. Copa do Brasil, Libertadores, estaduais, Liga dos Campeões ou Liga Europa. Estilos, sistemas táticos, emoção de sobra ou imprevistos no meio do caminho. Um vasto material para quem deseja apreciar, acompanhar ou estudar o principal esporte do planeta. Neste contexto, fica a pergunta: onde está o Guarani? A pergunta deve ser feita devido a sua concentração na Série A-2 do Campeonato Paulista. No fundo, no fundo, é um malefício, não só pela projeção e recursos a serem arrecadados, como apontamos em artigo do ano passado. O pior é adiar a percepção da realidade preparada a partir de maio, quando inicia a Série B.

Faça um “remember”. O Paraná treinado por Wagner Lopes e Rodrigo Pastana como dirigente principal ganhou por 2 a 0 do Bahia e classificou-se para a fase seguinte da Copa do Brasil. Este não foi o beneficio solitário. O tricolor paranista derrotou um integrante da Série A, com jogadores qualificados. Certamente, o técnico paranista tem uma noção mais ampla da qualidade do seu elenco e do potencial para a sequência da temporada.

O mesmo pode-se dizer de Criciúma e Luverdense. O primeiro empatou com um Fluminense campeão da Taça Guanabara e no processo de remontagem por Abel Braga. Não é um time qualquer. Apesar do confronto no Heriberto Hulse, o tigre implantou obstáculos para um oponente capaz de pensar em título do Brasileirão ou da própria Copa do Brasil.

Já o time mato-grossense perdeu do Corinthians na Arena Pantanal e certamente tem subsídios para realizar a correção de rota necessária.

Enquanto isso, o Alviverde campineiro disputa um acesso urgente e primordial, mas em gramados ruins, com adversários pobres na parte técnica e diante de jogadores que estão distante daquilo que apresentam os times dirigidos por Deivid em Santa Catarina e Odil Soares no Luverdense.

Apontam os especialistas o período de janeiro a abril como uma espécie de pré-temporada antes de a brincadeira ficar séria. O Guarani, por urgência e incompetência vive um mundo paralelo. Tomara que esteja preparado para o choque de realidade que vem a seguir.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

1 Comentário

  1. Mesmo que a gente ganhe o título da Série A2, precisaremos contratar 10 jogadores para serem quase todos titulares. Enxergo apenas 2, ou no máximo 3, do atual elenco, em condições de serem titulares na Série B.