Perder não foi o fim do mundo para a Ponte Preta. Só não pode vacilar no futuro. Por André Gonçalves

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Apesar da partida em Bragança e o estádio cheio, a Ponte jogava praticamente em casa! Desde antes do início da partida, éramos nós que falamos mais alto nas arquibancadas.

Perder é sempre difícil. Da maneira que foi ontem é ainda pior!
Nada de “terra arrasada” ou “tá tudo errado”! Longe disso! Aliás, bem longe. Não tem como negar que as condições apresentadas pelo jogo, principalmente pelo seu início e final do primeiro tempo, eram propícias para sairmos com a vitória.

O fato é que o time se perdeu -vejam só!- após a expulsão do jogador adversário!
De repente o time não sabia mais como se comportar em campo. Não sabia se administrava e segurava o 1×0 conquistado na primeira etapa ou se continuava na mesma pegada que o fez superior até a expulsão.

Como não sabia o que fazer, não fez nada e se perdeu! Com o 3-4-2 armado pelo técnico adversário, a Ponte não achou mais a marcação do adversário. Em determinados momentos fez parecer que o Bragantino estava com um jogador a mais.

Para completar esse enredo, o adversário achou um gol de empate numa cobrança de falta rebatida por Ivan poucos minutos após a expulsão, o que deixou a Macaca ainda mais perdida. Esse gol anestesiou o time.

Para tentar arrumar as coisas, Jorginho fez escolhas equivocadas. Sacou nosso melhor jogador em campo, Thiago Real. A partir daí, a coisa desandou de vez. Perdemos o meio campo (com um jogador a mais) e a transição de bola entre defesa e ataque já não existia mais, só chutão. O time ficou inseguro de trocar passes no meio e a bola chegava ao ataque totalmente quebrada.

Piorando o cenário, os jogadores que entraram fizeram o time perder ainda mais rendimento tático e deixaram a desejar na intensidade e aplicação de jogo.

Mas como disse acima, não é o fim do mundo. Times vencedores aprendem com erros e escorregões como esse!

Jorginho tem a tarefa de arrumar a “cozinha” e voltar a vencer já no próximo compromisso. É isso que times com propósito fazem!
Não pode deixar uma derrota desestabilizar o time, mas uma boneira desse tamanho não pode mais ocorrer.

(André Gonçalves- Especial para o Só Dérbi

2 Comentários

  1. Concordo quando diz que não devemos fazer terra arrasada, pois o time continua com todas as chances de subir, esquece esse jogo e parte para o próximo, com postura para buscar a vitória.
    Com relação aos jogadores , discordo, o melhor seria termos o Maranhão , pois teríamos saída de bola e chegada com chutes de fora da área. O melhor lado da Ponte no primeiro tempo foi o direito, com o Diego Renan, pois nosso lateral esquerdo não funciona e o Tiago Real não apoia o Marquinhos, como o Magrão, observando isso ,o Zago colocou o Claudinho, imaginem o melhor do jogo, em cima do Diego Renan, resultado não tínhamos mais desafogo e o nosso meio não criava, pois o Mateus Vargas voltou a querer uma bola só pra ele.
    O importante é olhar pra frente, pois vamos subir, esse é objetivo e temos time para isso.

  2. O árbitro influenciou no resultado sim, mas a Ponte não pode jogar um bom 1o tempo e um pífio 2o tempo com 1 jogador a mais como fez no último jogo. Não podemos esquecer que a meta da Ponte para este ano é se manter na Série B e não perder os dérbis, o acesso se vier melhor, mas antes de pensar em acesso o time tem de cumprir os seus objetivos principais.

    Partida contra o Vitória será muito mais difícil do que contra o Bragantino, Vitória tá no Z4 e não vai entregar o jogo com facilidade.