Polêmico, Horley fala sobre contratações, futuro e ausência da torcida do Guarani

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Sempre polêmico, Horley Senna não está contente com a média de público de 4.160 na temporada de 2017. Os números são referentes aos nove jogos da Série A2 do Paulistão, haja vista as duas partidas da Série B, no Brinco, terem sido com portões fechados por punição do STJD referente a uma invasão de torcedor na Série C do ano passado.

Em entrevista à Rádio Central, o ainda presidente do clube declarou que o prejuízo com portões fechados chega a ser menor em relação a jogos com pouca presença dos torcedores. “Temos um prejuízo menor com portões fechados em relação aos jogos com três mil torcedores. Nós lucramos só a partir de dez mil torcedores. A torcida do Guarani não vem para o campo. Precisa voltar”, disse Senna.

O reencontro com o torcedor será na quinta rodada contra o Boa Esporte no dia 6 de junho. A grande aposta da direção está no novo programa de sócios torcedores, o Sócio Campeão, mas o dirigente admite que alguns problemas no sistema impedem o crescimento no número de associados. Foram apenas 367 novas adesões para contabilizar um total de 1.573 – número abaixo do esperado pelos diretores.

MERCADO DA BOLA
Questionado sobre a chegada de novos reforços, Senna despistou sobre Domingos, mas garantiu que o clube ainda não fechou a lista de contratações. “Em relação ao Domingos tudo é mera especulação. Estamos próximos de fechar com o Murilo e ainda vamos em busca de mais jogadores”, enfatizou.

Domingos tem visitada agendada no Brinco de Ouro nesta quarta-feira, mas ainda não se tem a confirmação de que uma oferta será feita durante a reunião. O jogador está passando férias no Brasil, mas já manifestou o desejo de voltar ao futebol nacional e o Guarani seria uma das alternativas justamente pelo sucesso na última passagem em 2012 – curiosamente sobre comando de Vadão.

O clube confirmou até o momento a contratação de 14 jogadores. O goleiro Vagner, os laterais Kevin e Eron, os zagueiros Ewerton Páscoa e Willian Rocha, os volantes Denner, Betinho e Richarlyson, os meias Luiz Fernando, Gabriel Leite, Juninho e Claudinho, além dos atacantes Rafael Silva e Caique.

FUTURO NO CLUBE
Questionado sobre a passagem de bastão no comando da presidência do Guarani para Palmeron – proclamado com o novo Conselho de Administração no dia 18 de abril, Horley Senna revelou que a justiça estipulou o prazo até 22 de junho para finalizar a burocracia, mas o procedimento pode ser antecipado.

O dirigente também revelou que não vai se desligar integralmente do clube. “É como um casamento. Eu recebi o convite do Palmeron para cuidar da categoria de base e dos processos trabalhistas”, finalizou.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)

3 Comentários

  1. Nós, pontepretanos, e os bugrinos ficamos nessa briguinha sem fim de “maior do interior” quando na verdade os dois times estão passando vergonha e acumulando prejuízos por causa da falta de publico.

    Desculpas não faltam….horário ruim, falta de atrativos no estadio, ingresso caro, etc, etc, etc. Porem esquecem que os time proporcionam a sócios um programa onde no geral o ingresso sai a cerca de R$ 10,00 por jogo.

    Arrisco a dizer, que já faz algum tempo, que nenhuma das duas torcidas é a maior do interior

  2. Acredito também que passou da hora das diretorias pararem com o politicamente correto nas entrevistas como:
    “precisamos da ajuda da maior do interior….bla bla bla …”

    Eu, no lugar da diretoria, frisaria que a torcida esta abandonando o time, porque é exatamente isso que esta acontecendo. É necessário um choque de realidade, ou então continuará a enxugar gelo.

  3. Tem razão Batagini. Acho um absurdo a torcida da p.p. nao prestigiar a grande fase que o clube vive e nao colocar grandes publicos em casa, da mesma forma que acho um absurdo tambem a torcida Bugrina nao apoiar de fato o clube. É sabido que uma das formas de arrecadaçao hoje em dia vem dos programas de socio-torcedor. Entao porque uma adesao tao baixa?