A Ponte Preta acredita na anulação da pena que suspende seus mandos de jogos no Campeonato Brasileiro da Série B por seis partidas. A decisão de punir a equipe campineira pela invasão no gramado na partida contra o Vitória, no ano passado, foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Segundo apurou a reportagem do Só Dérbi, a diretoria pontepretrana realizou projetos de prevenção contra a violência nos estádios, além de garantir que providências para evitar novas invasões foram devidamente tomadas. O promotor Paulo Castilho, que solicitou torcida única nos jogos no Majestoso, esteve no estádio para inspecionar e realizar novos relatórios.
A principal expectativa é que antes da Série B, pelo menos, uma punição seja abolida: a mais provável é a retirada da solicitação do Ministério Público para que os jogos no Moisés Lucarelli sejam com torcida única. A Macaca ainda mantém esperança de liberar a presença da torcida pontepretana nos jogos fora de casa.
Este caso, inclusive, se torna especial pela volta do Dérbi. A Ponte Preta recebeu apoio do presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho, para que o principal clássico do futebol brasileiro seja disputado com a presença dos dois torcedores. O principal dirigente da Macaca, José Armando Abdalla Junior, foi convidado para assistir a partida no camarote presidencial do Guarani para simbolizar o evento ‘Dérbi da Paz’.
Graças à punição imposta de seis jogos com portões fechados na Série B, a Macaca vai receber Paysandu, Londrina, Atlético-GO, Oeste, CSA e Goiás com o Moisés Lucarelli às moscas. A estreia diante dos torcedores em Campinas será apenas na 14ª rodada, contra o Fortaleza, entre os dias 03 e 07 de julho.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: PontePress)
