Com uma atuação cheia de raça, dedicação e com atuação de bom nivel de Igor Vinhas, a Ponte Preta venceu o Corinthians por 2 a 1 em jogo realizado na noite desta quinta-feira no estádio Moisés Lucarelli e válido pelo Campeonato Paulista. O resultado deixou a equipe com seis pontos no grupo A. O desafio seguinte será na segunda-feira, às 17h, contra a Internacional, em casa.
Dois times em formação mas em momentos distintos. Enquanto a Ponte manteve o treinador o time da capital tem uma filosofia completamente distinta no seu comando técnico.
O jogo começou com muito estudo mas com leve domínio territorial corintiano.
Aos poucos a Ponte foi mostrando a forma que queria jogar: contra-ataque.
Por isso, tentava se fechar e sair rápido.
O Corinthians tentou ficar com a bola mas tinha dificuldades em passar pela intermediária da Macaca. Por isso tentava chutes de fora da área. Com pouca precisão não levou perigo à meta de Ygor Vinhas que praticou defesas faceis.
O adversário tinha mais posse mas a melhor chance foi da Ponte aos 12 minutos.
Bruno Rodrigues recebeu lançamento preciso e ficou cara a cara com Cassio. O atacante pontepretano tentou encobrir o goleiro que fez a defesa. Grande chance desperdiçada.
Com muitos erros de passes e pouca imaginação de ambos os lados o jogo foi se arrastando na primeira etapa.
Até que aos 24 minutos em uma triangulação Bruno Rodrigues deixou Jeferson a vontade para finalizar. O lateral tentou o ângulo direito e errou o alvo por muito pouco.
Sentindo que poderia ousar um pouco mais, a Ponte deu uma acelerada no jogo.
Depois de conquistar um escanteio a Ponte fez pressão e forçou o erro na saída de bola do Corinthians o que possibilitou a abertura do placar aos 39 minutos.
A bola sobrou dentro da grande área para Bruno Reis que tirou do goleiro e empurrou para o gol vazio. Ponte 1×0.
Na saída de bola, novo erro na saída de bola corintiana.
Ao tentar sair pelo meio, a Macaca atenta, roubou a bola e João Paulo deu passe com açúcar para Roger escolher o canto e tirar do alcance de Cassio. Ponte Preta 2×0 aos 40 minutos.
Quando o jogo caminhava para o intervalo o árbitro assinalou penalidade máxima para o Corinthians.
O latera Lazaroni calçou o atacante dentro da área e a falta foi assinalada.
Na cobrança Ygor Vinhas voou no canto esquerdo e defendeu para manter a vantagem da Macaca e colocar ponto final no primeiro tempo.
A Ponte conseguiu impor sua estratégia e mesmo sem posse de bola, foi superior ao adversário.
Logo no início do segundo tempo um teste para o ótimo goleiro da Macaca.
Depois de cruzamento da direita veio a cabeçada no canto superior direito. Ygor fez mais uma grande defesa.
Mas o goleiro da Macaca aos 6 minutos nada pode fazer.
Depois de cruzamento da esquerda, Boselli entrou nas costas da zaga e empurrou paras as redes. Ponte 2×1.
Como em outros jogos, a Ponte recuou demais. Para piorar ficou sem o contra-ataque para incomodar o adversário pois o meio campo se posicionou muito próximo a sua própria área. Por isso não tinha força numérica para dar suporte a Roger, isolado entre os zagueiros.
Corinthians aproveitando da retraída e da falta de saída da Ponte foi para cima. Sem muita coordenação e erros de passe mas tentou. Aos 27 quase empata com Boselli.
Depois de cruzamento da direita, o atacante subiu sozinho entre os zagueiros e testou a bola no travessão da meta pontepretana.
Aos 33 finalmente a Ponte finalizou. Dawhan ficou com o rebote na entrada da área e chutou de perna direita para defesa do goleiro.
Aos 35 minutos a Macaca mostrou o quão bem está servida de goleiros.
Ygor Vinhas pegou um chute a queima roupa na entrada da pequena área. O goleirão foi no canto baixo esquerdo e fez uma espetacular defesa.
Aos 41, Ygor novamente! Depois de uma finalização da meia lua, o paredão da Macaca fez mais uma boa defesa.
Ygor Vinhas, mais uma vez, se tornou o melhor jogador em campo.
Fez defesas decisivas e com alto grau de dificuldade.
Destaque para boa estreia de Dawhan que substituiu Camilo.
Placar final, 2×1 para Macaca.
Boa vitória apesar de só se defender no segundo tempo e ficar sem alternativas para contra-atacar.
Com isso a Ponte engata o segundo triunfo em sequência.
Time reativo, raçudo e um goleiro iluminado. Muito feliz na análise. E esse, definitivamente, é o único jeito Gison Kleina de fazer a Ponte ganhar os jogos. Nos dias em que não houver toda essa transpiração em campo, dificilmente os resultados virão. E depois desta constatação e, com os resultados acontecendo de vez em quando, é inútil esperar que um dia, sob esse comando, o time tenha saída de bola qualificada, jogadas ensaiadas, triangulações e um padrão de jogo que não seja somente chutões pra frente, ligações diretas e jogadores desesperados correndo atrás dos adversários querendo retomar a bola ou ganhar a “rifa”. Mas, para o Paulista, cujo único objetivo é ter a honra de jogar contra o líder do grupo no final da primeira fase, tá bom demais.
raçudo, melhor dizendo.