Ponte Preta 3 x 0 Cuiabá: Primeiro tempo para revigorar o sonho do acesso

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Um primeiro tempo impecável e com aproveitamento ofensivo foram suficientes para a Ponte Preta vencer o Cuiabá por 3 a 0, em jogo realizado neste sábado no estádio Moisés Lucarelli é valido pela Série B do Campeonato Brasileiro. O resultado deixou a equipe com 35 pontos e mais próximo do grupo de classificação. O próximo desafio será sábado, às 11h, contra o Botafogo, em Ribeirão Preto. 

Oportunidades devem ser aproveitadas. E a Ponte Preta seguiu o procedimento á risca no tempo inicial. Com meio campo formado por Lucas Mineiro e Renato Cajá a criatividade apareceu e outros jogadores tiveram a coragem necessária para tentar jogadas ousadas, um procedimento facilitado pela marcação frouxa empreendido pelos visitantes. 

Vico aproveitou-se disso e ao avançar da intermediária sem oponentes, encheu o pé e bateu rasteiro para inaugurar o placar. 

A Ponte Preta queria mais. Queria provar que os treinamentos fechados coordenados por Gilson Kleina não foram à toa e uma batida de falta de Renato Cajá foi suficiente para colocar a bola na cabeça de Reginaldo e ampliar.  

Nocateuado e sem reação, o Cuiabá tomou o terceiro. Lucas Mineiro deu passe para Gerson Magrão, que cruzou para Roger no interior da área; O camisa 9,  de frente para o gol, esbarrou duas vezes no goleiro Victor Souza, mas Vico surgiu para transformar a goleada em realidade. 

No segundo tempo, o técnico Itamar Schulle buscou modificar o panorama com as entradas de Djavan e Gilmar. Não adiantou. Pelo contrário. A Ponte Preta teve o contra-ataque a sua disposição e incomodava.  

Administrar a vantagem passou a ser uma opção. Que gerou consequencias, com liberdade aos oponentes e uma pressão que deixava encurralado os zagueiros e que por vezes espanava a bola contra o próprio gol. 

No final, ficou o gosto de que o time poderia ser mais efetivo no segundo tempo. Mas o que vale é que Gilson Kleina terá uma semana tranquila para trabalhar. O time jogou com: Ivan; Arnaldo, Renan Fonseca, Reginaldo e Henrique Trevisan; Edson, Gérson Magrão, Lucas Mineiro (Washington) e Renato Cajá (Bill); Vico (Everton) e Roger. 

(crônica de Elias Aredes Junior-foto de Álvaro Junior) 

2 Comentários

  1. Aparentemente só existe uma vaga em aberto, logo para chegar até ela precisa suar sangue cada partida, lutando como se fosse a última.

  2. Jogadores e comissão técnica entenderam que uma nova derrota seria uma tragédia. Kleina seria demitido, jogadores mais pressionados ainda e acenderia a luz amarela para o rebaixamento.

    Uma vitória convincente para os padrões da Série B, mas ainda vimos alguns chutões da defesa pro ataque e um time ainda cansado no 2o tempo, sinal que nem tudo tá 100%.

    O time não vai subir, mas se continuar não dando mais vexames e não perder o dérbi, o torcedor vai ficará menos decepcionado.