Ponte Preta e Osasco Audax: dois rebaixados no futebol paulista querem exibir excelência no Brasileirão de aspirantes. Vão conseguir?

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Analisamos na quinta-feira o estabelecimento do convênio entre a Ponte Preta e o Osasco Audax para a disputa do Campeonato Brasileiro de Aspirantes. Sob o ponto de vista político, é uma grande sacada da atual diretoria executiva.

Repito: por anos e anos, o grupo político que ficou 25 anos no poder tentou de todas as formas atrair para as suas fileiras o empresário Mário Teixeira, o Mário Ponte Preta. Não conseguiu. Feito viabilizado pela atual Diretoria Executiva, mesmo com um fracasso nas costas.

Agora, por outro lado, também é verdade que a noticia tem diversos lados. E no atual convênio podemos dizer que é junção do fracasso com a derrocada.

Os números não mentem.

A Ponte Preta caiu para a Série A-2 após somar nove pontos em 12 jogos no Paulistão. Um vexame sem precedentes protagonizado pela Ponte Preta e sob total responsabilidade do presidente Marco Antonio Eberlin. A montagem do time revelou-se equivocada e a Série B está sendo usada para recuperar tempo e prestígio.

Entretanto,  Mário Ponte Preta e os controladores do Osasco Audax não tem absolutamente nada a ensinar. Pelo menos nos dias atuais. Somaram 11 pontos na Série A-2 e foram rebaixados a terceira divisão, a chamada Série A-3.

Pense que esse mesmo dirigente conduziu sua equipe a uma final de Campeonato Paulista contra o Santos. Se agora, seis anos depois, amarga o rebaixamento à terceirona, é porque a metodologia de trabalho não faz o mesmo efeito.

A promessa tanto da Ponte Preta como do Audax é revelar jogadores para as duas equipes. Ok. Então que seja alterada a metodologia de trabalho. Porque se o sistema for bancado e continuado, não serão colhidos frutos e sim ervas daninhas. E disso o torcedor pontepretano está cansado.

(Elias Aredes Junior)