Ponte Preta na Série B: de qualquer jeito não tem jeito? Ou existe luz no horizonte?

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O término da partida da Ponte Preta e sua consequente derrota para o Criciuma por 2 a 1 produziu uma comoção na torcida. Alguns defendiam de que era preciso conceder um tempo para que Felipe Moreira pudesse implementar a sua filosofia de trabalho.

Um outro grupo não quer nem ouvir falar do treinador e aponta que a contratação de um novo técnico é fundamental para a construção de uma campanha tranquila na Série B do Campeonato Brasileiro. Um terceiro agrupamento não se encaminha em nenhuma das duas visões anteriores. Estão cansados das brigas políticas existentes no clube e a falta de harmonia para tocar a vida em frente.

Existe luz no horizonte?

Os otimistas dirão que sim.

Afinal, o campeonato está no começo existem 36 rodadas em disputa e nada é definitivo. É apenas lembrar se do CSA, que por muitos anos esteve na briga pelo acesso e hoje vai atuar na Série C. Ou o próprio Tombense, sempre candidato a rebaixamento e detentor de campanhas seguras e com resultados constantes.

Quem está com razão?

Por enquanto ninguém. Sinto informar o torcedor pontepretano que não há saída suave. Se infelizmente a equipe entabular uma série de derrotas é evidente o aparecimento da necessidade de treinador. Só que, a essa altura do campeonato, o desempenho já estará comprometido e fugir da degola será o único objetivo.

E se tudo der certo daqui em diante? Vitórias sempre são bem vindas e respirar aliviado é tudo que o torcedor deseja. Mas no fundo, no fundo, ficará aquele gosto de cabo de cabo de guarda chuva na boca. Por que esta nova Ponte Preta não terá mais marcação sob pressão na saída de bola, não será incisiva no ataque e nem com volume de jogo avassalador. Nada parecido com o trabalho de Hélio dos Anjos. Ou seja, é pegar ou largar.

Resumo da ópera: o pontepretano não tem um minuto de paz.

(Artigo de Elias Aredes Junior. Foto de Marcos Ribolli/Pontepress)