Ponte Preta revela assédio do Paysandu por João Brigatti; Papão nega proposta

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O bom trabalho de João Brigatti à frente do comando técnico da Ponte Preta já começa a render olhares de todo o Brasil. Uma fonte ligada à Macaca confirmou, nesta terça-feira, que o Paysandu teria apresentado uma proposta ao treinador alvinegro para dar sequência ao trabalho de Guilherme Alves, demitido na última rodada, para o segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro.

O diretor de futebol bicolor, Ulisses Sereni, em contato com a reportagem do Só Dérbi, negou com veemência o interesse. “Sou o responsável pelas contratações e jamais tentaria um profissional empregado no mercado. O nosso trabalho é pautado em cima da ética. Busco manter ótimo relacionamento com as duas diretorias de Campinas e não houve nenhum contato com o Brigatti, um grande treinador”, revelou.

Segundo informações, o ex-goleiro ficou lisonjeado pelo reconhecimento do seu trabalho, mas recusou o convite na tentativa de levar o clube à elite do futebol nacional. Ele assumiu o comando técnico no final de maio, após demissão de Doriva – em mais de 100 dias, livrou o clube da zona de rebaixamento e levou à parte de cima da tabela.

No momento, a equipe de Belém é dirigida interinamente por Aílton Costa e é a primeira fora da degola, na 16ª colocação com 25 pontos.

Vale destacar que o profissional de 54 anos é visto com bons olhos na Curuzu por ter sido auxiliar de Mazola Júnior em 2014, na campanha do vice-campeonato da Série C.

A TRAJETÓRIA NA MACACA:

João Brigatti tem 35 jogos como treinador da Alvinegra. A primeira passagem na função foi após a saída de Felipe Moreira, em março de 2017, quando ficou por quatro jogos e conseguiu um triunfo, duas igualdades e uma derrota – 41.6% de aproveitamento.

Depois, também em 2017, foi apenas um tapa-buraco entre a queda de Gilson Kleina e a chegada de Eduardo Batista. Para se ter uma ideia, o profissional comandou o time em apenas um jogo – triunfo sobre o Sport, na Copa Sul-Americana, mas amargou a eliminação no torneio continental.

A queda de Baptista, em março, representou nova oportunidade, cujo aproveitamento foi de 57.1%. Ao todo, foram três vitórias, três empates e uma derrota, entregando o time para Doriva com o título do Troféu do Interior e vaga carimbada à quarta fase da Copa do Brasil.

Já na atual oportunidade à frente do time da Ponte Preta, o treinador soma 54,1% de aproveitamento. Até aqui foram sete vitórias, cinco empates e quatro derrotas desde que assumiu a equipe no empate em 1 a 1 com o Oeste, pela 8ª rodada, no estádio Moisés Lucarelli, em 02 de junho.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)

1 Comentário

  1. Gratidão pelo ótimo conteúdo que pode me esclarecer bem certos pontos fundamentais do raciocínio em questão. Poucos sites sabem falar bem quando o assunto é esse. Mais uma vez parabéns!