Ponte Preta: sem revelações relevantes, suplicar por André Luis e outros vai virar rotina

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André Luiz esteve no Majestoso. As redes sociais explodiram. O torcedor sonhou com seu retorno. Na prática, dificilmente irá acontecer. Concorrentes da divisão de elite estão no páreo e o atleta quer se recolocar imediatamente no mercado após Fábio Carille demonstrar desinteresse por seu futebol. Se viesse seria um reforço e tanto para a Macaca. Com 21 anos e com força e velocidade seria uma opção e tanto ao técnico Jorginho.

O ressurgimento de André Luiz serve para discutirmos outro assunto. E com gravidade maior. Vejamos: Antes de André Luiz, a Alvinegra também recebeu jovens como Clayson, William Pottker, entre outros. Todos forasteiros. Todos vindo de fora.

Pergunta: porque meias e atacantes tem índice escasso de revelações nas categorias de base? Será que antigamente não seria a própria Ponte Preta que forneceria jogadores nesta faixa etária?

Pior: quando a revelação acontece, o descarte é rápido. Lembre-se de Ravanelli e saberá do que falo.

A Macaca nos últimos anos já teve diversos treinadores do Sub-20 e participações discrepantes na Copa São Paulo. Onde está Camilo, Abner, Wallyson, entre outros? Você pode argumentar: ah, não servem. Então que se mude o método de captação dos jogadores para que no futuro não seja preciso mendigar ou suplicar pelo retorno de jogadores.

(análise feita por Elias Aredes Junior)