Ponte Preta ultrapassa maratona de jogos e cresce credibilidade do preparador Juvenilson Souza junto aos atletas

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Após passar por uma maratona de jogos, os jogadores e a comissão técnica da Ponte Preta entendem que o time comprovou que, apesar do desgaste, o preparo físico está dentro do previsto. “O Juvenilson conseguiu treinar com a gente algumas coisas em que a gente estava para trás. A pré-temporada foi um pouco curta e ele passou vários trabalhos bons, a galera comprou a ideia e os frutos estão ai. O currículo dele fala (por si). Foi campeão, trabalhou em grandes clubes. O time está correndo bem mais”, afirmou o lateral-esquerdo Guilherme Lazaroni.

De acordo com o preparador físico, Juvenilson Souza, os números trazem boas noticias. “O rendimento está satisfatório e alguns atletas estão até melhor do que pensávamos”, afirmou o preparador físico pontepretano.

De acordo com ele, três fatores colaboraram para que os resultados positivos sob o ponto de vista físico seja ainda mais exaltado. A primeira justificativa é pelo tempo que os atletas ficaram inativos o que provocou queda na forma física e técnica. Nesse caso, para Juvenilson, o trabalho feito de modo remoto durante a pandemia deu resultado. O segundo ponto é o tempo de preparação foi muito curto devido ao calendário do futebol brasileiro e mesmo assim foi possível colher dividendos. “Tínhamos um planejamento de quatro semanas e fizemos em três três”, afirmou.

Para ele, os jogos concentrados, de três em três dias é outro obstáculo para obter bom rendimento físico e que foi superado. “Se considerarmos as viagens de ônibus e avião, isso gera desgaste e pouco período  de sono ou horários diferentes de sono”, explicou. “Claro que nenhuma equipe no Brasil e no mundo terá bom rendimento se não estiver organizada em campo”, afirmou Juvenilson, rápido em elogiar os parceiros de Comissão Técnica João Brigatti e Bazílio Amaral.

Ele chama a atenção que por enquanto lesões e contusões não atrapalham em estágio preocupante. “Se verificarmos o que temos assistido no futebol brasileiro o índice de lesões é baixo. Claro que as vezes o retorno não é rápido porque fazemos um trabalho com o departamento médico para evitar uma recidiva”, completou Juvenilson.

(Elias Aredes Junior)