Por que a torcida da Ponte Preta sumiu das arquibancadas? Simples: não há esperança!

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Decepcionante a presença da torcida no estádio Moisés Lucarelli. Não há como fugir desta constatação após os jogos do Campeonato Paulista contra Oeste e Mirassol. A vitória por 3 a 0 foi assistida na quarta-feira por 2.994 torcedores. Se levarmos em conta que a média de pública na Série B do Brasileirão foi de 4487 torcedores por jogo, a queda é de 33,27%. Ao comparar com o segundo jogo em casa, contra o Santos, no dia 25 de janeiro do ano passado, a queda foi de 1,32%. O confronto com o gigante paulista atraiu 3032 torcedores.

Teses podem ser colocadas na mesa para explicitar tal número m decepcionante. Poderia citar as brigas políticas que desgastam dia após dia a atual diretoria e o grupo político de Sérgio Carnielli. Ou a ausência de jogadores de renome. Thalles está dentro das possibilidades financeiras da Macaca, mas não chama bilheteria. Poderia citar os desempenhos recentes, quando a Alvinegra deixou escapar o acesso na Série B por um triz no ano passado ou quando foi rebaixada em 2017 apesar do orçamento de aproximadamente R$ 70 milhões.

As explicações e argumentos para entender a fuga das arquibancadas podem ser resumidas em uma palavra: esperança. Ausência de sonho, de vislumbrar algo para celebrar.  Pior: o processo está estagnado, não avança. Prova disso é que em 2008, na vitória sobre o Ituano por 4 a 2, o borderô registrou 3267 espectadores. O time foi vice-campeão na ocasião e tinha um bom time desde o início. Quando venceu o Audax no primeiro jogo em casa, em 2014, no dia 25 de janeiro, as catracas registraram 2265 espectadores. Pobre. Paupérrimo. Longe das tradições da Ponte Preta, de estádio lotado.

Qualquer pessoa envolvida com o futebol de Campinas sabe que o Majestoso só tem seu sentido pleno com as arquibancadas lotadas e com um mosaico que represente as facetas da sociedade campineiro: rico, pobre, classe média, operário, profissionais liberais. Isso só pode acontecer quando a torcida sentir o ar de esperança em seu coração e quando os homens deixarem suas vaidades de lado e focarem apenas e tão somente no crescimento da Ponte Preta. Enquanto isso não acontecer não tenha dúvidas: as arquibancadas estarão cada vez mais vazias.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

9 Comentários

  1. Elias, essa estória que ponte e Guarani tem 500 mil torcedores cada é uma falácia. Há um excesso de clubes na região, não há torcida para todos. Basta olhar para a própria família, existem poucos torcedores de ponte e Guarani. As outras formas de entretenimento, bem como a difusão da mídia em torno dos times da capital foram matando pouco a pouco os times de Campinas.

  2. Junta tudo isso que vc falou com ingresso caro marketing horrível sem contar o que a federação fez com os horários de jogos da ponte

  3. kkkkkkk. Só rindo mesmo, pra comentar esse número da “família bugrina”. Sejam razoáveis, não tentem forçar o que não existe. Campinas têm 1 milhão e 100 mil pessoas, e sabidamente o número de bugrinos está entre 10% (como acreditam os bugrinos) e 3% (como acreditam os demais), portanto seriam no máximo 110 mil. Fora de Campinas mais uns poucos, então consideremos 150 mil. Falar em algo acima disso é ridículo

  4. A verdade é uma só nos torcedores fomos feitos de bobos por muito tempo pelos comandantes da Macaca e a paciência acabou ninguém acredita nesses patifes que tocam a Ponte Preta. Eu não perdia jogos qualquer dia e horário que fosse no fim dos anos 70 e anos 80, e o que foi feito com nossa agremiação que durante esse período, era time GRANDE e respeitado recheados com craques, depois disso tornou-se insolvente teve seu nome arrastado pela lama todos que entraram la foram para tirar proveitos vários rebaixamentos vexatórios, culminando com o de 2017 onde ficou fácil culpar o Rodrigo pelo vexame, se pararmos para pensar no assunto chegaremos a conclusão de que quem rebaixou a Nega Veia foi seus comandantes que sustentara aquela aberração (E, Batista) que eles acham que e técnico, se isso fosse ele teria feito o Emerson xeique jogar mais pelo menos dois tempos de 45 minutos mesmo que fosse em jogos diferentes e não tínhamos sidos rebaixados mas não ele preferiu manter o Rodrigo na zaga como seu capitão e encostando o Emerson que tanto o defendeu e salvou algumas veze durante o campeonato. o Emerson que não e bobo viu que não teria chance preferiu assistir a derrocada de chinelinho.

  5. Os times de Campinas estão fadados ao fracasso, São Paulo Tem 4 times Grandes talvez isso baste ou caiba mais um, só que não vejo empenho em nossos dirigentes para tornar suas agremiações em Medias ou Grandes, logo vamos continuar nessa mesmices e cade vez minguando nossas esperanças e o nossos time caindo na preferencia dos torcedores, perdendo ate para times médios de outros estados.

  6. Eric perua burra. RMC tem mais de 4 milhoes de hab.

    A AAPP deve ter em torno de 400 mil e o Guarani esse numero que postei acima.

  7. Fonte do Roberto: Arial 12

    Toda vez que eu achar que eu tô iludido vou lembrar desse seu comentário. Enquanto isso só digo: 3%

  8. Burrinho Roberto, a RMC não tem bugrinos em número significativo, fora Campinas. Estão incluídos nos 4 mil que citei antes