Problema resolvido? Ponte Preta sofre mais gols sem Fábio Ferreira

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Fábio Ferreira se tornou um alvo constante de críticas direcionadas ao sistema defensivo da Ponte Preta, mas o afastamento do jogador – que ainda negocia com o Paysandu, não solucionou os problemas da zaga alvinegra. Em comparação ao Brasileirão do ano passado após 14 rodadas, a defesa foi mais vazada com Marllon e Rodrigo em comparação a Grolli e Fábio Ferreira.

No primeiro semestre de 2016 com o sistema defensivo formada por Douglas Grolli e Fábio Ferreira, a Macaca foi vazada 42 vezes em 37 jogos. A média cresceu com Marllon e Yago (depois substituído por Rodrigo) com o time sofrendo três gols a mais neste mesmo período. Na atual temporada, o time alvinegro foi vazado 45 vezes – Ferreira participou de seis jogos. Quando se fala de Brasileirão, o aproveitamento com Fábio Ferreira foi ligeiramente melhor. Após 14 rodadas do Nacional em 2016, a Ponte havia sofrido 20 gols – já sofreu 21 no mesmo período e briga para fugir da zona de rebaixamento na atual temporada.

A média de gols sofridos por jogo na atual temporada da Ponte Preta é de 1,2 – exatamente a média de Fábio Ferreira no clube. Com o zagueiro em campo em 60 partidas com a camisa da Macaca, o time sofreu 74 gols, e não representou nenhuma melhora desde o seu afastamento. No elenco elenco, à disposição de Gilson Kleina, Rodrigo, Marllon, Luan Peres, Kadu e Reynaldo são as opções.

Ferreira foi o personagem escolhido por torcida e imprensa, mas de acordo com os números não poderia pagar o preço sozinho. O atleta está em fase de negociação com o Paysandu, mas a transferência ainda não foi concretizada. Sem espaço em Campinas, o jogador chegou a negociar com o Criciúma, mas problemas financeiros atrapalharam o negócio.

RENDIMENTO DEFENSIVO DA PONTE PRETA
Copa do Brasil:
– 2016: 5 gols sofridos em 8 jogos (0,6)
– 2017: 1 gol em 2 jogos (0,5)

Paulistão:
– 2016: 16 gols sofridos em 15 jogos (1,06)
– 2017: 22 gols sofridos em 18 jogos (1,8)

Brasileirão:
– 2016: 20 gols sofridos em 14 jogos  (1,4) [(depois, ao término da competição, 52 gols sofridos em 38 jogos)]
– 2017: 21 gols sofridos em 14 jogos (1,5)

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)