Qual a filosofia de utilização das categorias de base do Guarani? É o que todo mundo quer saber?

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A contratação de um novo técnico por parte do Guarani suscita uma dúvida recorrente por parte dos veiculos de comunicação: quando os jogadores das categorias de base serão utilizados? Qual o critério ? Por que não ganham minutagem maior no time titular?

Tais perguntas foram feitas com Mozart, Bruno Pivetti, Umberto Louzer, Claudinei Oliveira e será realizada para os próximos comandantes que desembarcarem no estádio Brinco de Ouro.

Rodrigo Pastana, quando ocupava o carga de Superintendente de Futebol foi claro: os garotos não tinham condição de fazer parte do time profissional. Poderia discordar mas existia um critério. Dessa vez, tudo fica vago, sem explicação clara.

O quebra cabeça fica ainda mais intrincado quando verificamos que o atacante Theo Henrique deve ser transferido ao Figueirense, que disputa a Série C. Ok, é um campeonato de nível técnico inferior.

Mas porque os dirigentes do Guarani consideram que ele não tem condições de defender o Guarani em Série A-1 do Paulista e na Série B do Campeonato Brasileiro? Esclarecer nunca é demais. O que dizer então de Titi, hoje no Sampaio Correa, um concorrente direto do Guarani na Série B? Pois é.

O torcedor do Guarani não quer viver apenas do passado e dizer que revelou Careca, Renato, Luizão, Amoroso, Júlio César, entre outros. É preciso atender a demanda do presente. Um garoto mediano economicamente é bem provável que seja melhor na relação custo-benefício que um jogador limitado experiente. 

Verdade única: se as atuais categorias de base não conseguem suprir a atual demanda, que algo seja feito. O que não dá é permanecer na inércia.

(Elias Aredes Junior-foto de Thomaz Marostegan – arquivo-Guarani F.C)