Sempre procuramos justificativas para nossos fracassos. É do ser humano. Clubes de futebol apenas refletem este comportamento. Após o empate sem gols contra a Ponte Preta, não faltou torcedor e analista que demonstrou sua decepção com a atuação do armador Régis. E cravou como motivo principal para o placar decepcionante.
Diga-se que não faltou luta e dedicação ao camisa 78. Apresentou-se pelos lados do campo. Tentou puxar a sua jogada característica pela faixa central do gramado. Não deu certo.
Foi substituído por Andrigo. As emissoras flagraram seu descontentamento. O técnico Daniel Paulista tratou de adotar um tom diplomático na entrevista coletiva. “O Régis, em momento nenhum, saiu reclamando pela substituição. Ele saiu incomodado porque a equipe não conseguiu desenvolver o jogo que gostaríamos. E teve um desentendimento com torcedores que estavam em cima do banco. Mas em momento nenhum houve um problema em relação a isso, nem com o Régis, nem com nenhum atleta, até porque todos sabem que o nosso intuito é sempre tentar buscar um algo novo”, disse o técnico.
O torcedor bugrino não pode perder algo de vista: sem Régis em alto nivel, será quase impossível o Guarani pensar em acesso. Foi a sua capacidade técnica e visão de jogo que proporcionaram os melhores momentos do clube no campeonato e até a estadia no grupo de classificação.
Ainda serão disputados 14 jogos. 42 pontos em disputa. É preciso dar sequência ao camisa 78. Esperar no gramado que ele adquira o precioso ritmo de jogo e assim abrir caminho para uma campanha que termine com final feliz.
(Elias Aredes foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)
