Salários na Ponte Preta: o presente é colocado em dia. O que vai sobrar para quem assumir no futuro?

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O competente repórter Heitor Esmeriz, do Globo Esporte noticiou horas antes do clássico entre Ponte Preta e Guarani, na sexta-feira, que a diretoria pontepretana quitou os salários dos jogadores enquadrados na CLT referentes ao mês de agosto e promete pagar no inicio desta semana dois meses de direito de imagem. Um combustível e tanto aos jogadores, especialmente para a reta decisiva.

A matéria traz uma informação que deveria produzir preocupação a comunidade da Alvinegra. O texto diz que os recursos foram obtidos após conversas com a Federação Paulista de Futebol e com a Confederação Brasileira de Futebol. Sobram duas opções: antecipação de cota ou empréstimo.

Este quadro mostra duas realidades. A primeira é que a atual diretoria faz o que pode e o que não pode para não depender de ajuda de terceiros. Quer viabilizar recursos pelos meios tradicionais. Diante disso, não ficarei espantado se nos próximos meses jogadores sejam negociados e com isso faça o arremate das pendências restantes.

Só que a estratégia tem dois lados. No presente traz alívio e cumpre as obrigações com os jogadores. Mas compromete o futuro da chapa vencedora para as eleições marcadas para o dia 20 de novembro, seja o MRP ou o DNA Pontepretano.

Qual verba disponível? Qual a quantia que está comprometida? Qual será o orçamento para o time do Campeonato Paulista? Qual o tamanho dos juros a serem cobrados em caso de empréstimo? Quanto a Macaca terá para gastar a partir de janeiro de 2022.

Resumo da ópera: não adianta sorrir pelos fatos do presente e chorar por aquilo que vai acontecer no futuro. Melhor ajeitar este meio-campo. Antes que seja tarde demais.
(Elias Aredes Junior-com imagem de Fotos públicas)