Independente do treinador, algo é certo na Ponte Preta: a manutenção dos titulares tem se tornado uma tarefa praticamente impossível. Para o compromisso diante do Flamengo, na quinta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, isso vai se repetir.
Doriva não pode contar com seis jogadores do elenco e, mais uma vez, precisa fazer modificações nos 11 iniciais. O setor mais afetado nos últimos jogos é a defesa. Com Reginaldo e Léo impossibilitados de atuarem no mata-mata – defenderam Fluminense e Ituano, respectivamente -, a primeira linha de quatro sempre é diferente de um jogo para o outro e os únicos com permanência garantida são Ivan e Renan Fonseca.
O capitão da Macaca, que já teve cinco parceiros de zaga no ano, revelou os segredos dos ajustes feitos em campo para minimizar a falta de entrosamento. “O futebol é o esporte que mais tem adaptação. Na defesa, não é diferente. As características mudam, embora a função seja a mesma. A gente está se conhecendo na base da conversa. A linha de trás precisa ter consistência, ela dá suporte ao time e passa confiança para conquistarmos os resultados positivos. O Reginaldo chegou há pouco tempo e já marcou gol em dérbi. O Léo foi bem, enquanto o Reynaldo, canhoto da base, também ajudou”, explicou.
Apesar da derrota pelo placar mínimo em Campinas, o beque descartou que o confronto com o Rubro-Negro já esteja definido. “O calendário é complicado. Tem clássico, decisão na Copa do Brasil, viagens longas por todo o Brasil na Série B. No Rio de Janeiro, será mais uma decisão para nós. Eles têm uma pequena vantagem, o peso da grande equipe. Vamos tentar fazer o nosso melhor e tentar surpreendê-los”, alertou.
“Futebol é equilíbrio e nossa equipe é organizada. Às vezes, a vitória não vem, mas a nossa performance vinha sendo positiva. O dérbi foi um divisor de água. Daqui para frente, com os pés no chão, temos tudo para deslanchar. Temos padrão de jogo. É preciso ir ao Rio de Janeiro para buscar essa classificação. Com todo respeito ao adversário, podemos jogar de igual para igual e trazer a vaga”, avaliou.
Renan Fonseca esteve presente em 27 partidas – das 28 possíveis – na temporada, todas como titular, acumula quatro cartões amarelos, nenhum gol marcado e quase 2.500 minutos em campo.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)
É o preço que se paga por promover uma reformulação completa de uma temporada pra outra. Porém, não tinha que fazer isso pra ajustar a realidade financeira dessa temporada. Agora, com um time construído para o paulista, outro para a Série B, complicou nossa vida na Copa do Brasil. Mas vou torcer até o final! Vai Nega!
Corrigindo: tinha SIM. Que fazer a reformulação total do elenco devido ao rebaixamento.