Roger: ah, se todos tivessem o seu comprometimento com o futebol e a Ponte Preta. A história seria bem diferente!

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Anderson Daronco apitou o final do dérbi 194 e a comoção tomou conta do estádio Moisés Lucarelli. Atletas foram em direção das arquibancadas e celebraram a vitória com os 16 mil torcedores presentes. Um teve comportamento especial: Roger.

Subiu no alambrado e comemorou como um autêntico torcedor. Adendo: pisou feio na bola ao provocar de modo pejorativo o Guarani.

Poderia mostrar o seu amor pelo clube sem espezinhar o rival. Eles provocaram de modo equivocado? Concordo. Só que a gente mostra altivez não só quando sabe perder, mas principalmente quando ganha.

Independente disso, é preciso dizer: Roger representa positivamente um comprometimento ausente dos gramados brasileiros. Sua dedicação e declarações constantes a Ponte Preta são dignos de elogios e reverência.

Imagine se todo jogador profissional fosse assim? Já pensou Neymar com tesão e louco para entregar a alma em campo em todo jogo da Seleção Brasileira? Monte na sua mente brasileiros atuantes no escrete canarinho aos prantos a cada derrota ou eliminação na Copa do Mundo.

Será que o relacionamento com os torcedores não seria diferente? Quando veste a camisa da Ponte Preta, Roger mostra o caminho das pedras.

Exageros e atitudes infantis à parte (e que devem ser condenadas) a postura de Roger em relação a Ponte Preta é algo que faz falta ao futebol brasileiro.

Mantenha a sua essência Roger.

Mire-se na Ponte Preta e no seu amor incondicional pela Macaca. O resto é complemento.
(Elias Aredes Junior)