Sem definir o futuro, Sheik admite decepção com momento ruim da Ponte Preta

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Emerson Sheik começa a entrar na reta final de contrato com a Ponte Preta. Agora são três meses para decidir duas coisas: a continuidade da sua carreira e também sua permanência no Moisés Lucarelli. Enquanto isso, o jogador de 39 anos tenta manter o foco em retomar a boa fase da Macaca diante do clube do seu coração, o Flamengo.

“É especial enfrentar uma equipe grande como o Flamengo, mas hoje eu visto as cores da Ponte Preta. É o time que me acolheu e paga meus salários”, ressaltou Sheik. Ele não participou dos últimos jogos da equipe e está confirmado em uma nova função com Eduardo Baptista. Deixa de ter uma responsabilidade na articulação para voltar a atuar pelas beiradas no 4-1-4-1.

Sheik quer a vitória para livrar o time da zona de rebaixamento. Sua permanência em Campinas só continuará a ser negociada com o time garantido na elite do futebol brasileiro. O próprio jogador admitiu que existe uma decepção com a falta de êxito no projeto que lhe foi proposto em maio após o Campeonato Paulista.

“Quando eu cheguei o planejamento era tentar uma Libertadores ou Sul-Americana. Existia um projeto bacana, mas o futebol tem surpresas assim. E foi uma surpresa o time não ter encaixado e não ter evoluído”, declarou Sheik. O atacante de 39 anos ressaltou que uma das principais motivações por ter assinado com a Macaca foi a possibilidade de fazer história. “Eu tenho inúmeros títulos por inúmeros times, mas seria extremamente importante ganhar um título aqui’, completou.

Será a primeira vez que Sheik vai trabalhar sob comando de Eduardo Baptista. E o experiente atacante demonstrou ânimo após a primeira semana de trabalho do novo comandante da equipe. “Estou vendo um grupo animado com a postura dele de comandar. A gente torce para que os atletas possam entender tudo para sair dessa situação”, finalizou.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)