Algumas palavras são especialistas em definir situações. Pegue a palavra confiança. Pela definição do dicionário, confiança é a credibilidade ou conceito positivo que se tem a respeito de alguém ou de algo. Confiança é a crença de que algo é de qualidade superior e não falhará. Ou pode ser ainda crença ou fé de que determinadas expectativas se tornarão realidade. Acredite: o futebol abraça todos esses conceitos com fervor.
No caso do Guarani, a palavra flerta com constância.
Duvida? O quadro é delicado. O jogo contra a Portuguesa é de vida ou morte. Não dá para falhar. Uma derrota e tudo vai por água. A luta contra o rebaixamento vira realidade. Infelizmente.
Pergunta ao torcedor bugrino: em quem você confia para tirar o Guarani do buraco? Evidente que a resposta imediata é em cima Giovanni Augusto.
Técnico, habilidoso e com boa visão de jogo, é um jogador especial em comparação aos outros do elenco. Mas temos duvidas sobre sua real condição física. Ou se vai suportar os 90 minutos. Sem contar que temos poucas partidas para enumerar que o camisa 10 tenha apresentado um desempenho acima da média.
Sendo mais direto: o torcedor bugrino confia tanto em Giovanni Augusto como depositava a esperança no atacante Henrique, que ajudou a livrar o time do rebaixamento em 2008? O torcedor confia em Giovanni Augusto como confiou em Denilson e Fabinho na turbulenta Série B de 2011, quando o Guarani escapou da degola mesmo com salários atrasados?
A resposta dará o tamanho da esperança do torcedor bugrino no jogo contra a Lusa.
(Elias Aredes Junior-com foto de Thomaz Marostegan)
