Treinar, escolher jogadores e vencer jogos. Não é fácil ser técnico da Ponte Preta

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O técnico Mazola Junior afirmou que a Ponte Preta ainda não rendeu 60% de suas possibilidades. Análise coerente. Se levarmos em conta a projeção para o restante da temporada e a busca de um trabalho paulatino, o Paulistão não deveria produzir emoções à flor de pele. Deveria ser encarado como uma pré temporada. Se não caiu tudo fica bem.

Não é isso que acontece. O torcedor quer porque quer vitória. Até porque vislumbra no Paulistão a única chance de vencer e triunfar nesta temporada. Levantar uma taça para ser exato.

Não tira a razão do torcedor. Neste ano será completado 50 anos da conquista da divisão especial. Seria de bom grado acabar com o jejum.

O problema é que a estrutura de trabalho oferecida não é a ideal, o elenco montado tem capacidade mediana e o tempo de treinamento antes da larga foi exíguo.

Verdade pura e simples: a Ponte Preta terá que ajustar com decorrer do campeonato. Fazer testes nos 90 minutos. Entenda: não confunda com a busca de uma estratégia de jogo e um modelo de futebol. Isso precisa ser definido antes da bola rolar. A pesquisa deve ser em cima de quais jogadores podem atuar para colocar o plano no plano das hipóteses. E no meio disso precisa do Bragantino, São Paulo…

Vida de treinador não é fácil. Especialmente na Ponte Preta.

(análise feita por Elias Aredes Junior)