Vale a pena a Ponte Preta apostar todas as fichas em Rafael Longuine?

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Após treinar com o time Sub-23 no final de semana e com o restante do elenco pontepretano nesta manhã de segunda-feira, o armador Rafael Longuine provavelmente ficará no banco de reservas no embate sexta-feira, às 21h30, contra o Vila Nova, em Goiânia. Uma noticia esperada há tempos pelo torcedor pontepretano. Fará a diferença? Vai desequilibrar? O questionamento não é descabido.

Rafael Longuine teve êxito no Guarani, com seus 10 gols anotados em 34 partidas em virtude do esquema adotado por Umberto Louzer, ofensivo e com movimentação por todos os setores.

Jogadores como Bruno Mendes, Gabriel Poveda, Jefferson Nem e até o volante Ricardinho apareciam como opções para que Longuine tivesse condições de conduzir a bola em progressão e viabilizar as condições de conclusão. Ou seja, um bom finalizador, mas que recebia o auxilio dos companheiros tanto para arquitetar como para concluir.

E hoje? Longuine vai entrar em uma equipe em construção, focada muito mais defender do que em agredir o oponente. Que até conta com laterais de talento, como Abner e Arnaldo, mas ainda sem o apoio necessário para a busca da linha de fundo. Não ficarei espantado se Longuine decepcionar nas rodadas iniciais.

Longuine só passará a render caso a Ponte Preta encontre seu rumo e tenha um estilo mais ousado. Caso contrário, não dá para descartar decepção.

(Elias Aredes Junior)