Fácil é socar a lenha em jogadores pontepretanos como Maranhão, Claudinho ou Léo Artur. Demonstram rendimento decepcionante, erram aos borbotões e deixam o torcedor de cabelo em pé.
Nestes tempos de redes (selvagens!) sociais, medida salutar é esperar o tempo passar, o linchamento cumprir a sua parte e no final os atletas serem desligados ou emprestados para clubes de menor expressão.
Pergunto: o roteiro não pode mudar? Jogadores não podem ganhar uma segunda chance? Não há possibilidade de reabilitação?
Não condeno a torcida da Ponte Preta. Sua reação com os atletas é fruto de anos e anos de cansaço gerado por um excesso de mediocridade. Cansaram de ouvir palavras como manutenção, segurança e todo e qualquer jogador associado a tal estado de coisas.
A diretoria, entretanto, tem a obrigação de lutar com todas as forças para recuperar os atletas e garimpar caminhos que viabilizem uma produção satisfatória. Gilson Kleina é capaz de tomar tal providência. Já comprovou em suas passagens na Macaca. Especialmente em 2012, quando conseguiu extrair produção razoável de gente do naipe de Nikão, Tony, André Luis, Gerônimo…Convenhamos: Léo Artur e Claudinho são melhores do que estes citados acima.
Ou as exibições de Claudinho no Paulistão pelo Santo André foram sonhos de uma noite de verão? E os lampejos de Léo Arthur foram uma farsa? A resposta na minha concepção é não em relação as duas perguntas.
A Ponte Preta já cansou de errar nesta temporada. Vai contabilizar no final do ano atletas e mais atletas que foram um fracasso de campo e bilheteria. É só montar a lista: Fábio Ferreira, Negueba, Fernandinho, João Lucas, Xuxa, Lins, Kadu…
Que os dirigentes e integrantes da comissão técnica façam o possível e o impossível para que esta lista não aumente ainda mais a partir de dezembro.
(análise feita por Elias Aredes Junior)