Contratado oficialmente como técnico do Guarani para as 10 rodadas decisivas da Série B do Campeonato Brasileiro, Lisca sentará no banco de reservas com desejo de relembrar um passado vitorioso e esquecer incidentes marcantes em sua passagem no mundo do futebol.
Pelo lado positivo, o desejo de Lisca é repetir a conjuntura vivida no Ceará, em 2015. Na oportunidade, ele substituiu Marcelo Cabo, agora desligado do Guarani e que no vovô não tirou o time da zona do rebaixamento. Pelo contrário. O time estava na décima sétima posição com 26 pontos ganhos. O técnico disputou 27 pontos e ganhou 19 (aproveitamento de 70,37%) e terminou com 45 pontos e na décima quinta colocação.
Dessa vez, o quadro é um pouco melhor pois o Guarani está com 34 pontos e ainda não está na região da degola. Em contrapartida, seus últimos trabalhos não geram otimismo. No Joinville, em 12 confrontos, o aproveitamento foi de 39,85% e no Internacional ficou em 44,44%.
Assumiu neste ano o Paraná e em sete jogos teve quatro vitórias, dois empates e duas derrotas e aproveitamento de 66,66%. Foi demitido após um episódio controverso, em que ás vésperas da semifinal da Primeira Liga contra o Atlético Mineiro teria chegado a vias de fato com o então auxiliar técnico e agora treinador paranista Matheus Rocha. Lisca nega a atitude.
Lisca e Guarani viviam em separado tempestades com capacidade de dizimar suas trajetórias. Juntam forças para viverem juntos dias de brisa e de paz.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)