O zagueiro Marllon experimenta o outro lado da moeda na Ponte Preta. No último domingo, o zagueiro carioca foi para o banco de reservas pela primeira vez na equipe, e acompanhou a derrota dos companheiros para o Avaí por 2 a 1, no Majestoso, em Campinas. O atleta tem sido um dos destaques negativos da equipe e representa a fase da Macaca – que segue na zona de rebaixamento.
Contratado em janeiro após ser um dos destaques do título do Atlético-GO na Série B do ano passado, Marllon, de 25 anos, chegou sob desconfiança no Moisés Lucarelli, mas cresceu de rendimento durante o Paulistão e caiu nas graças da torcida. Após um primeiro semestre marcado pelo vice-campeonato estadual e por partidas seguras, despertou interesse em clubes como Corinthians, Santos e Grêmio.
Mas o segundo turno de Marllon foi de declínio técnico. O zagueiro tem oscilado com a camisa da Ponte Preta nos últimos meses e sido alvo de críticas pela queda de rendimento. Irregular, o jogador não tem mais apresentado o futebol que encantou os torcedores e diminuiu sua valorização no mercado.
Com contrato até dezembro, Marllon tem o vínculo ligado ao Cianorte, mas precisará reconquistar o moral nas últimas partidas para reacender o interesse de grandes equipes. Antes disso, precisará convencer o técnico Eduardo Baptista que tem condições de voltar ao time titular na partida contra o próprio Corinthians – adversário que Marllon marcou seu único gol com a camisa da Macaca.
Foram 50 jogos como titular e 57 gols sofridos na atual temporada. A equipe campineira tem a segunda pior defesa do returno com 16 gols sofridos, perdendo apenas para o Sport, que sofreu 17.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)