Diego Jussani concedeu entrevista coletiva. Analisou as perspectivas para o jogo contra o Goiás mas também pensou sobre sua trajetória no estádio Brinco de Ouro. Admitiu que ficou chateado ao ser reserva em três jogos da Série B, mas acalentava a convicção do retorno. De certa forma, para ele, a vaga retornou “no colo”. Boa praça, diálogo fácil, o atleta cai na armadilha abocanhada pela maioria dos boleiros, ou seja, a ausência de autocritica.
Inegável a participação do zagueiro em lances emblemáticos na temporada, como o gol de empate contra o CRB, em Maceió. Entretanto, suas falhas também surgem a olhos vistos, como o bote errado que gerou o gol e a derrota para o Brasil de Pelotas.
Diego Jussani deveria entender sua lentidão e dificuldades para bloquear o atacante no mano a mano em caso de contra-ataque adversário. Sem contar que sua presença no time titular só ocorre devido ás lesões sofridas por William Rocha, com boa saída de bola, mais rápido e estatura suficiente no jogo aéreo.
Mesmo assim, Diego Jussani pode crescer de produção na reta final da Série B. O motivo básico é que Lisca nitidamente começa a privilegiar o sistema defensivo, com escação de até três volantes e encurtamento dos espaços. Automaticamente, os beques ficarão protegidos e a salvo dos atacantes velocistas.
Mesmo assim, que Diego Jussani coloque na mente: terá que jogar muita bola para recuperar o saldo negativo construído durante a segundona nacional.
(análise feita por Elias Aredes Junior)