O Guarani anunciou, há cerca de três semanas, o afastamento de Anaílson Neves do cargo de superintendente de futebol, função que ocupava desde abril de 2016. Na prática, porém, o ex-dirigente segue muito presente nos bastidores do clube.
Na última terça-feira, inclusive, Anaílson estava presente quando Rafael Silva deixou o Brinco de Ouro após uma reunião com diretores para rescindir o contrato. Ele é figura presente no dia a dia da equipe e tem caminho aberto por ser sócio do Bugre. Segundo pessoas próximas, Anaílson ainda estaria “passando o bastão” para o restante da direção de futebol e principalmente Luciano Dias – que assumiu o cargo de superintendente de futebol.
Diferentemente do superintendente executivo – função ocupada por Marcelo Tasso -, Anaílson Neves pode retornar ao Conselho Deliberativo e participar das reuniões de acordo com o estatuto. Apenas quem exerce cargos remunerados no administrativo é vetado dos encontros após desligamentos.
Antes de ser desligado pelo presidente Palmeron no dia 8 de outubro ao lado do técnico Marcelo Cabo, Anaílson foi alvo de protestos principalmente após os jogos contra Paraná e Criciúma no Brinco de Ouro. Antes, o ex-dirigente atuou por dois anos no Departamento Comercial e agora terá uma função como “conselheiro informal” do Conselho de Administração.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Luís Cardoso-GuaraniPress)