Há cinco meses na Ponte Preta, Eduardo Baptista iguala pior retrospecto da carreira

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O técnico Eduardo Baptista completou nesta semana cinco meses desde sua volta ao Moisés Lucarelli. E o retrospecto não tem sido positivo até o momento. Após 23 jogos no clube, o treinador chegou a 37% de aproveitamento e igualou o pior desempenho nos quatro anos de carreira – como ocorreu na sua passagem pelo Fluminense.

Além da ausências de vitórias, Baptista herdou a mancha do rebaixamento no Campeonato Brasileiro do ano passado como contraponto ao feito histórico no Brasileirão de 2016, quando comandou a Macaca em sua melhor campanha na era dos pontos corridos com 20 clubes.

Técnico desde 2014, quando assumiu o Sport, Eduardo também enfrenta seu pior trabalho na carreira. No Leão da Ilha, obteve 52% de aproveitamento em 127 jogos. Depois, no Fluminense, foram 26 jogos e 37,4% dos pontos ganhos. Na primeira passagem pela Alvinegra, em 2016, foram 43 jogos e 48% de aproveitamento. E no ano passado, antes de voltar à Ponte, deixou o Palmeiras com 66% dos pontos conquistados e ficou 13 jogos no Atlético-PR com 46% dos resultados favoráveis.

Na segunda passagem por Campinas, Baptista já disputou 26 jogos e conseguiu apenas seis vitórias, além de seis empates e onze derrotas. A equipe vive uma situação intermediária no Campeonato Paulista, próxima da zona de rebaixamento, mas com chance eminente de classificação para a segunda fase do torneio – algo permitido pelo regulamento da Federação Paulista de Futebol.

Mesmo pressionado, o treinador terá a oportunidade de elevar o retrospecto na partida desta quarta-feira contra o Sampaio Corrêa, pela terceira fase da Copa do Brasil, no Moisés Lucarelli. A Macaca tenta apenas a segunda vitória em cinco jogos dentro de casa – o único triunfo foi justamente pela fase anterior do torneio nacional, quando derrotou a Inter de Limeira por 1 a 0.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Fabio Leoni-PontePress)